Colunista da Folha, Janio de Freitas critica entrevista do delator do chamado ‘mensalão’ a Bernardo Mello Franco: “me deu a sensação de estar lendo revistinha de Walt Disney. Jefferson foi a principal e mais voraz figura (do mensalão), o que se sabe até por confissão sua: de ao menos R$ 4 milhões do recebido ele jamais definiu o destino. José Janene (falecido), Valdemar Costa Neto, Pedro Corrêa e Pedro Henry completam o que parece versão atualizada dos Irmãos Metralha”
9 DE JUNHO DE 2015 ÀS 06:04
247 – O colunista da Folha de S. Paulo Janio de Freitas criticou a entrevista de Roberto Jefferson a Bernardo Mello Franco.
Do condomínio de luxo na Barra da Tijuca onde vive, ele falou que havia pagamentos mensais a parlamentares: "As malas chegavam com R$ 30 mil, R$ 60 mil, R$ 50 mil. Não se comprovou porque não fotografaram". No depoimento, ele bateu duro no PT: "Caiu aquele véu que havia sobre o PT, de partido ético, moralista. O PT posava de corregedor moral da pátria. Ali caiu a máscara". Jefferson sustenta ainda a tese de que impediu que José Dirceu chegasse à presidência da República. Ao compará-lo a Hugo Chávez, disse que "faltaria papel higiênico" no Brasil se isso acontecesse (leia mais).
“Me deu a sensação de estar lendo revistinha de Walt Disney. No lado da corrupção propriamente, ou seja, dos que apareceram no mensalão porque estavam em busca de dinheiro, Jefferson foi a principal e mais voraz figura, o que se sabe até por confissão sua: de ao menos R$ 4 milhões do recebido ele jamais definiu o destino. José Janene (falecido), Valdemar Costa Neto, Pedro Corrêa e Pedro Henry completam o que parece versão atualizada dos Irmãos Metralha”, afirma Janio (aqui).
Brasil 247
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