Acordo determinaria que, após parecer do TCU sobre as contas de 2014 do governo da presidente Dilma Rousseff e as chamadas 'pedaladas fiscais', o presidente da Câmara, Edurado Cunha (PMDB-RJ), rejeitaria o pedido de impeachment, mas a oposição, liderada pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), apresentaria recurso a ser votado e aprovado, garantindo a votação em plenário; integrantes do DEM e Solidariedade também participaram do acerto, discutido na reunião ocorrida ontem à noite; questionado hoje se o PSDB apoia o impeachment, Aécio respondeu: "A questão não é apoiar o impeachment. O que apoiamos são as investigações. O que defendemos são as nossas instituições"
4 DE AGOSTO DE 2015 ÀS 17:30
Por Rodrigo Tolotti Umpieres
SÃO PAULO - Durante um encontro realizado na segunda-feira (3) entre o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e seus aliados do PSDB, DEM e Solidariedade foi discutida a possibilidade de se realizar uma manobra para pautar um pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo, que citou duas fontes que participaram da reunião.
De acordo com a publicação, ficou acordada a possibilidade de que, após o TCU (Tribunal de Contas da União) encaminhar seu parecer a respeito das contas de governo de Dilma, Cunha rejeitaria o pedido de abertura de processo de impeachment, mas a oposição apresentaria um recurso, que seria votado e aprovado, garantindo a votação do impedimento da petista.
Neste momento, o TCU avalia se o atual governo fez as chamadas "pedaladas fiscais", irregularidade ao atrasar propositalmente o repasse de dinheiro a bancos e autarquias em 2014 e, com isso, teria omitido ao mercado financeiro e aos especialistas a real situação do saldo de suas contas. Após o julgamento, o relatório será encaminhado ao Congresso, que toma a decisão final.
Brasil 247
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