Com Luiz Carlos Martins, ex-diretor de Energia da Camargo Corrêa, chega a cinco o número de delatores da Lava Jato que afirmam que o senador Edison Lobão (PMDB- MA) e o PMDB foram destinatários de propina em contratos para as obras das usinas de Belo Monte e Angra 3; advogado de Lobão, Antônio Castro de Almeida Castro, o Kakay, questionou as delações da Lava Jato: “Eu acho perigoso esse excesso de delações. É perigoso se basear na palavra do delator sem ter uma prova. O excesso de delações está fazendo com que o processo perca seu prumo”
13 DE AGOSTO DE 2015 ÀS 06:19
247 – Mais um delator envolveu o senador Edison Lobão (PMDB-MA) na operação Lava Jato. Com Luiz Carlos Martins, ex-diretor de Energia da Camargo Corrêa, chega a cinco o número de delatores que afirmam que Lobão e o PMDB foram destinatários de propina em contratos para as obras das usinas de Belo Monte e Angra 3.
O executivo da Andrade Gutierrez Flavio David Barra já tinha confirmado em depoimento à Polícia Federal que o presidente da UTC, Ricardo Pessoa, pediu uma contribuição para o PMDB ao consórcio responsável pelas obras de Angra 3. Segundo Barra, a doação era em nome do ex-ministro de Minas e Energia.
O empresário Dalton Avancini, ex-presidente da Camargo Corrêa, disse em seu termo de delação premiada que nessa reunião, que ocorreu em agosto de 2014 entre as empreiteiras Camargo Corrêa, UTC e Andrade Gutierrez, teria sido discutido também o pagamento de propinas de 1% do montante do contrato para o PMDB e dirigentes da Eletronuclear.
O advogado de Lobão, Antônio Castro de Almeida Castro, o Kakay, questionou as delações da Lava Jato: “Eu acho perigoso esse excesso de delações. É perigoso se basear na palavra do delator sem ter uma prova. O excesso de delações está fazendo com que o processo perca seu prumo”.
Leia aqui reportagem de André Guilherme Vieira sobre o assunto.
Brasil 247
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