A polêmica declaração do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso sobre o 'gesto de grandeza' que seria a renúncia da presidente Dilma Rousseff, foi decodificada por especialistas em PSDB, como o colunista Merval Pereira, do Globo; a má notícia é que os tucanos continuam apostando na instabilidade política e agora falam em dar sustentabilidade a um eventual governo do vice Michel Temer; a boa é que desistiram do projeto 'Aécio 2015', que consistia em cassar Dilma e Temer, abrindo espaço para a antecipação das eleições; em resumo, os tucanos agora querem convencer o PMDB a abraçar o impeachment apenas da presidente Dilma, prometendo assim dar suporte a um eventual governo Temer; ou seja, continuam conspirando, mas já abrem mão do poder absoluto
19 DE AGOSTO DE 2015 ÀS 06:23
247 – O projeto 'Aécio 2015', que consistia na insana ideia de cassar tanto a presidente Dilma Rousseff como o vice Michel Temer, para assim convocar novas eleições (para as quais o senador mineiro já se dizia preparado), foi sepultado pelo PSDB.
A mensagem foi transmitida pelo colunista mais alinhado ao PSDB na imprensa brasileira, Merval Pereira, na coluna "FH organiza o PSDB".
"Com a clareada dada pela declaração do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o PSDB tomou uma posição unificada em favor da saída da presidente Dilma diante da crise que vivemos. O partido não reivindica para si o protagonismo para uma eventual ação de impeachment contra a presidente Dilma, mas se declara disposto a apoiar tal medida e, mais que isso, garante respaldo político para o sucessor caso o impeachment seja aprovado", diz ele.
"O que estava travando as negociações políticas no Congresso em torno de Michel Temer era a insistência de um grupo de tucanos comandados pelo presidente do partido, o senador Aécio Neves, em que a melhor solução estava na impugnação da chapa pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que levaria à convocação de uma nova eleição direta para presidente. Além de fazer perder o apoio do PMDB, essa solução teria um inconveniente gravíssimo: durante 90 dias, presidiria o país o presidente da Câmara, Eduardo Cunha".
Ou seja: o PSDB continua a conspirar contra o governo da presidente Dilma Rousseff, mas abriu mão do poder absoluto. Rifou o modelo de golpe engendrado por Aécio, mas ainda aposta numa saída Michel Temer.
Nesta quarta-feira, a Folha de S. Paulo informa que o senador Aécio Neves procurará a cúpula do PMDB para transmitir o novo plano tucano. O Estado de S. Paulo também informa que o PSDB desistiu de novas eleições.
A má notícia é que a conspiração tucana prossegue. A boa é que Aécio, se quiser ser presidente, terá que aguardar até 2018.
Brasil 24/7
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