SEX, 08/01/2016 - 10:08
ATUALIZADO EM 08/01/2016 - 10:16
Jornal GGN - O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), terá suas contas bancárias e fiscal investigadas pelo Ministério Público Federal. A decisão foi do ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou a quebra de sigilo. A esposa e a filha de Cunha também serão investigadas.
O período solicitado pela Procuradoria-Geral da República foi de 2005 a 2014, quando serão analisados se as contas secretas mantidas pelo deputado e sua família no exterior foram abastecidas com recursos desviados de negócios da Petrobras na África. Também serão investigadas Jesus.com, C3 Produções e Rádio Satélite, empresas de Cunha, para verificar se foram feitos repasses do banco suíço a essas contas.
A Receita Federal já iniciou a colaboração com as investigações dos procuradores da Lava Jato, e enviou dados fiscais que embasaram o pedido de busca e apreensão, realizado em dezembro do último ano, na residência oficial da Câmara e outros endereços do presidente da Câmara.
Entre as informações, a Receita identificou indícios de um aumento patrimonial incompatível com a renda da família de Eduardo Cunha, totalizando R$ 1,8 milhão entre 2011 e 2014.
Jornal GGN
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