POR FERNANDO BRITO · 15/12/2016
Na segunda-feira à noite, a Polícia Federal indiciou Lula pela história de um prédio que seria – mas não foi – destinado ao Instituto Lula e pelo aluguel de um apartamento ao lado do em que o ex-presidente reside, que funciona como apoio às suas atividades. Trata-se, como se sabe, de imóvel de altíssimo luxo, localizado em São Bernardo do Campo, região de elite só comparável a famosa Avenue Foch, em Paris.
Terça e quarta bastaram, sem nenhuma dúvida, questionamento ou diligência a mais, para os rapazes da Lava Jato produzirem hoje mais uma denúncia contra Lula dirigida ao – adivinhem? – Juiz Sérgio Moro.
O que mais é preciso dizer?
Nada, a não ser que gostaria de pegassem cada um dos procuradores da tal Força Tarefa e distribuíssem um para cada Estado da Federação.
Os problemas de morosidade – a outra morosidade, a do atraso – da Justiça brasileira estariam resolvidos num passe de mágica. Pelo menos os que não se referissem a pessoas ligadas ao PSDB que, como se sabe, não vem ao caso.
Antigamente tinha juiz de futebol que apitava “perigo de gol”. Parece que há outros, de outro tipo, que marcam “perigo de urna”.
E vem mais por aí…
Tijolaço
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