sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

FORA DA LEI, PARENTE IGNORA TCU E VENDE ATIVOS


O presidente da Petrobras, Pedro Parente, ignorou a decisão do TCU (Tribunal de Contas da União) — que proibiu a venda de ativos da estatal devido a indícios de várias irregularidades — e segue negociado os bens da empresa a toque de caixa, em seu feirão; a Petrobras está em negociação avançada para vender sua participação no campo de Saint Malo, no Golfo do México; estatal também está perto de acertar a comercialização de três campos nacionais de petróleo e gás natural, como parte do plano de venda de ativos, por meio do qual pretende levantar US$ 15,1 bilhões no biênio 2015/2016; em entrevista ao 247. Ciro Gomes diz que Parente entrega reservas de petróleo pelo preço de uma Coca-Cola

9 DE DEZEMBRO DE 2016 


247 - O presidente da Petrobras, Pedro Parente, ignorou a decisão do TCU (Tribunal de Contas da União) —que proibiu a venda de ativos da estatal devido a indícios de várias irregularidades — e segue negociado os bens da empresa. A Petrobras está em negociação avançada para vender sua participação no campo de Saint Malo, no Golfo do México. A estatal também está perto de acertar a comercialização de três campos nacionais de petróleo e gás natural, como parte do plano de venda de ativos, por meio do qual pretende levantar US$ 15,1 bilhões no biênio 2015/2016.

As informações são do Valor.

"Localizado a 450 quilômetros ao Sul de Nova Orleans, no Estado americano da Louisiana, o campo de Saint Malo entrou em operação em dezembro de 2014. A Petrobras detém 25% do empreendimento, que é operado pela Chevron. Entre os sócios estão a americana ExxonMobil, a norueguesa Statoil e a italiana Eni, além da própria Chevron, dona da maior fatia. Procurada, a Petrobras não revelou o valor da sua participação.

O campo no Golfo do México faz parte da lista de cinco projetos de desinvestimento da Petrobras que ficaram de fora da decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que suspende a venda de ativos da estatal. O plenário do órgão determinou que o programa seja paralisado até que as regras de alienação sejam aperfeiçoadas. "A companhia inovou na forma de conduzir o procedimento licitatório", diz o relatório do TCU, sustentando que as práticas da estatal estão em desacordo com os "princípios aplicáveis pela administração pública".

Nos casos da BR Distribuidora e de outros ativos, a Petrobras está impedida de continuar o processo de venda por causa de liminares judiciais e também da decisão do TCU. A suspensão da venda da BR é por tempo indeterminado, conforme comunicou ontem, aos grupos interessados, o Citibank, assessor financeiro da estatal. Por causa de liminar concedida em Sergipe, a Petrobras não pode sequer manter conversas com possíveis compradores."


Brasil 247

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