POR FERNANDO BRITO · 17/12/2016
Ontem à noite, ao comentar que não era novidade a denúncia de que o Grupo Petrópolis – a Cervejaria Itaipava – tinha usado a empresa Leyroz Caxias, onde o sonegador Roberto Luis Ramos Fontes Lopes autuava como “testa de ferro” de Walter Farias, dono do grupo, para distribuir dinheiro da Odebrecht disse que esperava que o Estadão desse manchete ao caso. Até porque as falcatruas de ambos eram conhecidas desde muito antes, como se pode ler em decisão do Superior Tribunal de Justiça.
Mas “esqueceu” de dizer que José Serra, em 2010, foi um dos principais beneficiários deste esquema de lavagem de “doações” e ainda aplicou um soberbo desconto nos valores recebidos por Aécio Neves, que foram, na maioria, repassados através do diretório mineiro do PSDB.
A lista completa, que vou publicar a seguir, não quer dizer, obvio, que todas as doações sejam resultado de favorecimentos – tradução, que sejam propina – mas não pode ser objeto de “desconto” ou omissão, sob pena de não se estar fazendo jornalismo, mas deturpação.
O que, aqui, não se faz, para favorecer ninguém.
O que se vai publicar no próximo post é documento público, ao alcance de qualquer um, jornalista ou não.
Por isso, é de estranhar que se jaça jornalismo sem ele.
Tijolaço
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