Derrotado nas urnas, o candidato presidencial Guillermo Lasso seguiu o exemplo de Aécio Neves em 2014 e também se mostrou um mau perdedor; Lasso afirmou que na votação houve numerosas violações e disse que irá tomar todas as medidas necessárias "contestar os resultados das eleições", que deram a vitória a Lenín Moreno
3 DE ABRIL DE 2017
O candidato presidencial equatoriano Guillermo Lasso afirmou que na votação houve numerosas violações e disse que irá tomar todas as medidas necessárias para proteger a democracia e contestar os resultados das eleições.
"Continuamos a lutar, já é claro que há provas de manipulação nos votos, há lugares onde a quantidade de votos é maior do que a de eleitores registrados em uma seção", disse Lasso se dirigindo aos seus apoiadores em declarações ao canal TVC.
Ele afirmou que irá apresentar uma contestação oficial dos resultados das eleições em todas as 24 províncias do país.
"Toda a minha equipe está trabalhado para podermos rapidamente apresentar reclamações de acordo com a lei, não podemos permitir a perturbação da expressão da vontade das pessoas, qualquer estudante de matemática ou de estatística poderia provar que a diferença entre os dados das pesquisas à boca de urna e os resultados da votação pode ser 1-1,5%, mas não de 8%, como eles querem apresentar", disse o político oposicionista.
De acordo com as últimas informações das autoridades eleitorais do Equador, o candidato de esquerda, Lenín Moreno, está na frente nas eleições presidenciais no país, com 51,07% dos votos. O rival de Moreno, o candidato de direita Guillermo Lasso, tem até agora 48,93%.
Lasso pediu a todos os equatorianos para resistirem às provocações e disse que, na última terça-feira (28), ele e sua família sofreram um ataque, no entanto, graças à polícia nacional, não ficaram feridos.
"Sr. Correa, não brinque com o fogo", pediu Guillermo Lasso ao atual presidente do país.
Brasil 247
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