- 1 de fevereiro de 2018
Por Mauro Santayana
João Pedro Gebran Neto. Foto: TRF4/Flickr/Creative Commons
Publicado no blog de Mauro Santayana
O último resultado do Datafolha, em que Lula continua liderando, olimpicamente, todos os cenários, desmoraliza a indecente Lawfare – verdadeira guerra judicial – movida por setores carimbados da “justissa” brasileira contra o ex-presidente da República.
Caso continuem cercando-o de acusações – como o implacável lupino ao ovino de La Fontaine – e o mantenham impedido de disputar a presidência, os inquisidores lavajatistas da República de Curitiba, secundados pelo TRF-4 e eventualmente por certos ministros da Suprema Corte, intervirão, pornograficamente, diante dos vigilantes olhos da História, com a vontade da maioria da população brasileira e com o rumo das eleições de 2018, entregando de mão beijada o poder a Bolsonaro no final do ano, a não ser que ele também seja eventualmente “cassado”, pela descarada campanha antecipada – com direito a mais de 100 páginas no Facebook, “adesivaços“ públicos, outdoors, etc – que tem feito há anos.
Ódio demais emburrece.
Limites estratégicos existem, até mesmo para a infâmia.
O veneno, quando é muito, acaba dando fim, como uma septicemia, ao repulsivo peçonhento, irracional e baboso.
Preso, Lula vira farol, até a sua saída da cadeia, como um Martin Luther King, um Mandela ou um Gandhi – caso não o assassinem, uma situação nada incomum em um país como o nosso.
Morto, enquanto estiver lá dentro, ele se transforma em mártir.
Em uma espécie de Perón, com a sua sombra inequívoca influenciando de forma decisiva a política nacional nos próximos anos.
Diário do Centro do Mundo - DCM
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