O último levantamento do Datafolha, há pouco mais de 15 dias, dava a Lula 30% das intenções de voto, contra 17% de Jair Bolsonaro. O do Ibope, divulgado hoje pela Confederação Nacional da Indústria, dá 33% ao ex-presidente, contra 15% de Bolsonaro.
Nada mudou, portanto, exceto que, pesquisa após pesquisa, o favoritismo de Lula segue inabalável e que a rejeição a seu nome é cada vez menor: do Datafolha (36%) para o Ibope (31%) ele é ultrapassado, nesta recusa de voto, por Jair Bolsonaro.
Os jornais, claro, preferem citar um “empate” entre Bolsonaro e Marina Silva, com 17 e 12%, respectivamente.
Como se vê, mesmo sem Lula ( sem que ele tenha apontado um candidato a seus eleitores) ambos, somados, não chegam à mesma intenção de voto do ex-presidente.
Você recorda, claro, que os analistas políticos diziam, quase todos, desde a prisão de Lula, há quase três meses, que o seu potencial eleitoral estava se desfazendo e que era urgentíssimo, sob pena de ficar esquecido, indicar um “herdeiro” eleitoral.
Pois é, sem comentários, não é?
Essa gente pensa que candidato é sabonete: na falta de um, pega-se outro na prateleira do supermercado.
PS: Geraldo Alckmin, de novo, mostra que está no final do período de validade e prontinho para virar “farinata” de João Dória.
Tijolaço
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