segunda-feira, 25 de junho de 2018

LULA NÃO QUER PRISÃO DOMICILIAR, MAS A LIBERDADE QUE TEM DIREITO

Recado foi passado pelo pastor Ariovaldo Ramos, que visitou o ex-presidente nesta segunda-feira 25; ele comentou que Lula não se abalou com a manobra jurídica praticada na última sexta-feira pelo ministro Edson Fachin, do STF, e pelo TRF4; "Ele tem certeza da sua inocência, não quer indulto, não quer prisão domiciliar, ele quer a liberdade que tem direito como uma pessoa que foi vitimada pela injustiça", disse o pastor; assista

25 DE JUNHO DE 2018 

247 – O pastor Ariovaldo Ramos visitou o ex-presidente Lula na sede da Polícia Federal em Curitiba nesta segunda-feira 25 e disse ter encontrado “um homem forte, resiliente, que sabe que está sofrendo perseguição política, que está absolutamente convicto da sua inocência e que tem na sua força a perspectiva de ver o povo brasileiro a voltar a ter esperança”.

“Conversamos muito sobre a situação do Brasil e entendemos que a única explicação para tudo isso é o ódio que a elite brasileira tem em relação ao pobre, porque ninguém pode dizer que um governo popular não cresceu, não melhorou, não construiu empresa, vida nova...”, continuou o líder religioso, que informou que “os eleitores evangélicos em favor do Lula estão crescendo cada dia mais, conscientes de que há uma perseguição política e não há provas”.

Ariovaldo disse ainda que o ex-presidente “tem certeza da sua inocência, não quer indulto, não quer prisão domiciliar”. “Ele quer a liberdade que tem direito como uma pessoa que foi vitimada pela injustiça”, completou. Nos últimos dias foram divulgados rumores de que o STF já teria maioria para decidir pela prisão domiciliar de Lula, mas o recurso que ocorreria nesta terça foi arquivado pelo ministro Edson Fachin.

A respeito da manobra do ministro do Supremo, juntamente com o TRF4, de Porto Alegre, o pastor avaliou como “mais uma manobra midiática”. “Mas isso não o abalou”, acrescentou, em referência a Lula. “Continua firme no seu propósito, na sua consciência de servidor público, de alguém que serve à nação, aos pobres. Ele não se surpreende de estar ainda sob perseguição política”.

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