quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

LAVROV AVISA A POMPEU POR TELEFONE QUE NÃO ADMITE USO DA FORÇA NA VENEZUELA

O chanceler russo, Sergei Lavrov, advertiu nesta terça-feira (12) seu homólogo americano, Mike Pompeo, durante uma entrevista por telefone, contra o "uso da força" na Venezuela, indicou a diplomacia russa; Lavrov "alertou contra qualquer ingerência nos assuntos internos da Venezuela, incluindo o uso da força com a qual Washington ameaça, em violação à lei internacional", indicou o Ministério russo das Relações Exteriores em um comunicado

13 DE FEVEREIRO DE 2019 

247, com AFP - O chanceler russo, Sergei Lavrov, advertiu nesta terça-feira (12) seu homólogo americano, Mike Pompeo, durante uma entrevista por telefone, contra o "uso da força" na Venezuela, indicou a diplomacia russa.

Lavrov "alertou contra qualquer ingerência nos assuntos internos da Venezuela, incluindo o uso da força com a qual Washington ameaça, em violação à lei internacional", indicou o Ministério russo das Relações Exteriores em um comunicado.

De acordo com a Chancelaria russa, a comunicação telefônica ocorreu "por iniciativa americana" e, na conversa, Lavrov "disse estar pronto para consultas sobre a questão da Venezuela à luz dos princípios da ONU".

O opositor Juan Guaidó, apoiado pelos Estados Unidos, anunciou nesta terça que a ajuda de emergência americana entrará na Venezuela no dia 23 de fevereiro.

A Venezuela realiza manobras militares para fazer frente a uma eventual intervenção americana, uma opção que, segundo o governo dos Estados Unidos, está "sobre a mesa".

O contato telefônico ocorreu no momento em que Pompeo está na Polônia, depois de visitar Hungria e Eslováquia. Em Bratislava, na Eslováquia, Pompeo disse que o presidente russo, Vladimir Putin, era uma ameaça às "democracias do mundo inteiro".

A conversa desta terça entre Lavrov e Pompeo também se centrou nas questões bilaterais, e, de acordo com a Chancelaria, o chefe da diplomacia russa criticou a vontade do governo americano de implementar novas sanções contra a Rússia.

Este novo pacote de sanções estaria relacionado ao ataque contra um ex-agente duplo da Inteligência russa, Sergei Skripal, em março do ano passado no Reino Unido.

Nesse sentido, Lavrov destacou que "tal medida de Washington, que não pode ser justificada, apenas agravará o estado das relações bilaterais e a atmosfera internacional", apontou a Chancelaria russa


Brasil 247

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