O governador de Minas, Romeu Zema (Novo), classificou nesta terça-feira (12) como "incidente" o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, que até o momento já deixou mais de 160 mortos e dezenas de desaparecidos; durante reunião com deputados federais, Zema disse que a Vale está fazendo o possível para minimizar os danos; "Não tem faltado por parte da empresa neste momento assumir esse compromisso. Parece que desta vez eles reconheceram o erro apesar do incidente", afirmou
12 DE FEVEREIRO DE 2019
247 - O governador de Minas, Romeu Zema (Novo), classificou nesta terça-feira (12) como "incidente" o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, que até o momento já deixou mais de 160 mortos e dezenas de desaparecidos.
Durante reunião com deputados federais, Zema disse que a Vale está fazendo o possível para minimizar os danos. "Não tem faltado por parte da empresa neste momento assumir esse compromisso. Parece que desta vez eles reconheceram o erro apesar do incidente", afirmou.
Na reunião, os deputados federais se dividiram entre os que cobraram punição rigorosa à Vale e os que disseram que é preciso ter cautela para não acabar com a mineração em Minas Gerais. Entre as propostas da bancada está o fim da desoneração das exportações do minério.
"O que aconteceu em Brumadinho é uma questão de cadeia, temos que fazer uma Comissão Parlamentar de Inquérito e exigir cadeia porque foi assassinato", disse o deputado federal Fábio Ramalho (MDB). O deputado Lincoln Portela (PR) também chamou a Vale de criminosa.
Documento interno da Vale de 3 de outubro de 2018 mostra que, segundo a própria Vale, a barragem da mina de minério de ferro Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), tinha duas vezes mais chance de se romper do que o nível máximo tolerado pela política de segurança da empresa. Documento foi divulgado pela agência Reuters e é a primeira evidência de que a própria Vale estava preocupada com a segurança da barragem (leia mais).
Brasil 247
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