sábado, 2 de fevereiro de 2019

REELEITO, MAIA DIZ QUE GOVERNO NÃO TEM VOTOS PARA APROVAR REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Reeleito presidente da Câmara nesta sexta-feira (1), o deputado federal Rodrigo Maia (DEM) criticou a articulação política do governo Jair Bolsonaro momentos após ser reconduzido ao cargo; segundo ele, o governo não possui os votos necessários para aprovar a reforma da Previdência, uma das diretrizes centrais da equipe econômica; "A nova forma de Bolsonaro trabalhar pode não gerar 308 votos no curto prazo", afirmou

2 DE FEVEREIRO DE 2019 

247 - Reeleito presidente da Câmara nesta sexta-feira (1), o deputado federal Rodrigo Maia (DEM) criticou a articulação política do governo Jair Bolsonaro momentos após ser reconduzido ao cargo. Segundo ele, o governo não possui, "no curto prazo", os 308 votos necessários para aprovar a reforma da Previdência, uma das diretrizes centrais da equipe econômica. Maia também acusou o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM), de ter atuado contra sua reeleição ao cargo. "Se ele tivesse interferido com sucesso aqui, o resultado seria outro. Não creio que tenha atuado, porque é muito competente", ironizou.

"A nova forma de Bolsonaro trabalhar pode não gerar 308 votos no curto prazo", afirmou o democrata pouco após o assumir terceiro mandato à frente do comando da Casa Legislativa. Segundo ele, o projeto sobre a reforma da Previdência deverá levar, no mínimo, dois meses de debates entre os deputados, sendo necessário, ainda, elaborar um pacto com prefeitos e governadores para que o projeto possa avançar. O prazo, segundo a avaliação do governo, seria longo demais.

Ao saber do resultado da eleição para a presidência da Câmara, Bolsonaro parabenizou Maia pelas redes sociais. "Este cargo é de extrema responsabilidade para conduzir a votação dos projetos que o brasileiro tanto almeja", escreveu. Maia, que contou com o apoio de 15 partidos para a sua reeleição, também agradeceu aos governadores do Piauí e do Ceará, Wellington Dias e Camilo Santana, ambos do PT, pelas "aulas de gestão" que teria recebido.


Brasil 247

Nenhum comentário:

Postar um comentário