quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Serra no JN mente sobre AIDS e genéricos. E defende pedágios de SP - Por Paulo Henrique Amorim
A visita do jenio ao jn foi o de sempre: ele não tem nada a declarar.
Nada de novo, nada de original.
Ele apresentou, porém, duas novidades interessantes.
Trocou a camisa azul pela branca.
E deu ao dedo anelar direito um movimento autônomo, inusitado.
É como se o dedo tivesse vida própria.
Sobre o conteúdo da entrevista.
Ele disse que fez os genéricos e o combate à AIDS.
É do conhecimento do mundo mineral – diria o Mino – que isso é uma mentira.
É uma apropriação do trabalho alheio.
O combate à AIDS é do Adib Jatene.
E os genéricos do Jamil Haddad.
Tomara que o Adib Jatene não tenha visto o jn.
Por que a Fatima e o Bonner não disseram que ele mentia ?
Por que se calaram ?
A mentira só reforça a certeza de que Serra, numa eleição, é baixaria, com certeza.
Especialmente diante da audiência do jn.
(Isso não comporta uma ação na Justiça Eleitoral ? Mentir ?)
O jenio não defendeu Fernando Henrique e tentou tirá-lo do pescoço.
Também não falou mal do presidente Lula.
Embora o tenha chamado de cavalo, ou jegue.
Porque deu a entender que a Dilma está na garupa do Lula.
O que é um lapso ou grosseria, mesmo.
Embora ele tenha dito isso duas vezes.
Defendeu os pedágios de São Paulo.
Jogou o aliado Thomas Jefferson às feras.
E se beneficiou do fato de a Fátima lembrar que o Índio tirou o leite da merenda das crianças do Rio, segundo vereadora do PSDB, Andrea Gouvêa Vieira.
No mais, comprovou-se que Serra não tem o que dizer.
Ele é o fim do paulistismo na política brasileira.
O jn jogou fora doze minutos – e ele ultrapassou o tempo combinado.
Não deu tempo de falar da Mooca e do pai feirante.
Antes, o jn espinafrou o ENEM.
Como o PiG, o jn tem pavor do ENEM.
(A Folha gosta de imprimir e deixar vazar as provas. Mas espinafra o ENEM.)
Por que ?
Porque o ENEM permite que o pobre e o negro entrem na universidade pública.
Que horror !
Clique em http://www.conversaafiada.com.br/ para ler: “USP realiza o sonho da elite paulista: e não tem pobre”.
Paulo Henrique Amorim
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