quarta-feira, 18 de maio de 2011

Emprego, mais uma vez, em alta


Em abril, o total de novos postos de trabalho na economia, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED/Ministério do Trabalho e Emprego) praticamente triplicou o número de novas vagas de março. Mês passado fechou com 272,2 mil empregos formais. Nesse passo, o país chegará com folga à meta do governo para este ano, de 3 milhões de novos empregos até o final de dezembro. Eles se somarão ao estoque de 44 milhões de empregos com carteira assinada conquistado em 2010, o maior da história deste país.

É surpreendente a força do crescimento da economia e da criação de emprego no primeiro quadrimestre de 2011, mesmo com tantas medidas de contenção de crédito e com os cortes no orçamento federal. Este fôlego faz frente ao aumento dos juros e à campanha - isso mesmo campanha – cujo único objetivo é induzir as famílias a não mais consumirem e não se endividarem. Não faltaram clamores por parte do Banco Central, pedindo ao governo e às empresas que levem em conta o centro da meta da inflação em seus acordos salariais.

A verdade é que a economia insiste em crescer e em criar emprego, apesar das restrições. O fenômeno é algo inédito no mundo. Chega, mesmo, a ser um nonsense, na contramão dos desejos de tecnocratas e de lideranças apoiadas em idéias conservadoras e ortodoxas. Pior para eles. Seu mundo, como teimam demonstrar as estatísticas do emprego, não existe mais.

Blog do Zé Dirceu

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