É admirável o progresso vivido entre as micro e pequenas empresas brasileiras (MPEs), um ativo nacional na geração de novos empregos e um fator crucial para o crescimento econômico. Com apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (APEX-Brasil), os pequenos negócios registraram, no ano passado, um crescimento de 62% no valor de suas exportações.
As vendas do segmento para o exterior passaram de R$ 2,1 bi, em 2009, para R$3,4 bi em 2010. O ganho, na avaliação de Rogério Bellini, diretor de negócios da APEX-Brasil, deve-se à melhoria na qualidade dos produtos enviados pelas empresas brasileiras.
Vale frisar que o aumento das exportações registrado pelas empresas mignons no país é superior aos 32% registrados pelas exportações totais do país no mesmo período, que passaram de R$ 247,9 bi para R$ 327 bi.
Mais créditos e investimentos
Nem tudo são flores. Embora o valor das exportações tenha aumentado, o número das pequenas empresas auxiliadas pela APEX observou um ligeiro recuo, de 1.762 para 1.723. Diante desse movimento e das enormes possibilidades que o mercado internacional oferece, é fundamental que façamos as reformas necessárias para resultar em mais crédito - mais barato e mais rápido - às PMEs.
Na agenda do país, também urgem a aprovação do aumento do teto do Simples, a reforma tributária do ICMS e a diminuição da contribuição na folha. É hora de acabar, de uma vez, com a burocracia que emperra o empreendedorismo dos pequenos negócios e o desbravamento de novos mercados a essas empresas. É o que tem feito a APEX nos oito anos do governo Lula e - como vocês podem ver - continua fazendo agora, com todo o apoio do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Nessa seara, o caminho está claro: quando se investe mais nas MPEs para que tenham maior produtividade, nossa economia se torna mais competitiva.
Blog do Zé Dirceu
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