A economia resiste às medidas do Banco Central e ao aumento de juros. Simplesmente, insiste em crescer, tendo em vista o otimismo dos empresários e os investimentos externos e internos.
A última boa nova é a taxa de desemprego de abril, apurada pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ela é a menor já registrada no mês de abril desde 2002. Seus 6,4% indicam que, ante 22,3 milhões de ocupados nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, BH, Rio, São Paulo e Porto Alegre, há 1,5 milhão de desocupados.
O mesmo IBGE informa que já são 10,8 milhões de trabalhadores com carteira assinada no setor privado no Brasil. Na comparação com abril de 2010, esse total indica que houve um aumento de 6,8%, ou 686 mil novos postos de trabalho.
Rendimento maior
Também no quesito de rendimento médio mensal, estimado em R$ 1.540,00, obteve-se um ganho de 1,8% sobre 2010. Outro item, o nível de ocupação, que se refere à proporção de pessoas ocupadas frente o total de pessoas em idade economicamente ativa, indica uma elevação de 0,5 ponto percentual nos últimos doze meses, fechando em 53,4%.
Nesse ritmo, parafraseando o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, teremos um final do ano com “a menor taxa de desemprego da história”. Até dezembro, garante ele, o país terá criado este ano 3 milhões de vagas com carteira assinada. Para Lupi, "ainda temos muito que avançar, mas estamos a caminho (do pleno emprego)".
Blog do Zé Dirceu
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