26 de março de 2015 | 16:26 Autor: Fernando Brito
Os dois únicos apontados até agora nos jornais como envolvidos no esquema de corrupção no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, os de Paulo Roberto Cortez e Edison Pereira Rodrigues, são auditores-fiscais da Receita Federal.
Não dá, por isso, para imaginar que todos os auditores sejam corruptos, não é?
Se é assim com servidores de carreira, concursados, porque deve ser diferente quando se trata de ocupantes de cargo em comissão, como se faz hoje?
Não era grana pouca: dizem estar confirmados R$ 5 bilhões e o valor levantado pode chegar a R$ 19 bilhões.
Dez vezes mais que a Lava-Jato, segundo os números do MP do Paraná.
E igualmente dinheiro público, mais ainda que o da Petrobras, que é semi-estatal.
Processos de nove empresas as “aliviaram” de R$ 5 bilhões lançados em impostos e multas.
R$ 1,3 milhão foram apreendidos, em espécie.
Não se dá o nomes das empresas nem ninguém preso, ao que se saiba. Apenas apreensão de documentos e computadores. E dinheiro, muito dinheiro. Há um video com um cofre cheio dele, sem indicação de onde ou de quem.
Que diferença com o espalhafato de Sérgio Moro!
O Globo não chama na capa do site. A Folha, uma notinha minúscula.
Apesar do volume de dinheiro, só o Estadão dá destaque.
E chamando para o fato do pai do líder do PP - que anda mais sujo do que pau de galinheiro – , Eduardo da Fonte de Albuquerque Silva, ser um dos integrantes do Conselho externos à Receita.
Se seu pai Francisco, tiver algum envolvimento, vai ser outro “podemos tirar, se achar melhor”, porque ele é Conselheiro pelo menos desde 2001, como registra o Diário Oficial.
Ambos são nojentos, praticado por pessoas que deveriam defender o dinheiro público, mas agora me digam: “o maior escândalo de corrupção da história do Brasil”, qual é?
O que a mídia quer que seja.
Tijolaço
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