23 de março de 2015 | 20:49 Autor: Fernando Brito
Já tinha postado, pouco antes, aqui, o incrível diálogo entre a jornalista brasileira que dizia que a Petrobras estava falida e o sócio estrangeiro da Petrobras que dizia que não era nada disso.
É mais ou menos a reação da mídia brasileira diante da notícia de que a Standard & Poors, agência de classificação de risco, não vai tirar o Brasil da condição de “grau de investimento“.
Como não?
Não estamos quebrando, falindo, indo à bancarrota?
Será que não leram a Veja, não viram os anúncios da “Empiricus”, não escutaram a Miriam Leitão?
Mas há um lado positivo.
O bando de bocós locais que dá palpites econômicos catastrofistas tem a turma das agências na condição de ídolos,
Mesmo que estes ídolos adivinhem menos que um vidente de mafuá.
Como estas agências de risco fizeram na crise de 2008/2009.
Pode anotar que o próximo jogo de tarô, quer dizer, o próximo Boletim Focus do Banco Central vem mais manso.
“Buana” falou que o Brasil é bom pagador.
“Sahib” falou que é bom botar dinheiro aqui.
Por mais incomodada que se sinta, nossa feitoria segue a metrópole.
Manda quem pode, obedece quem tem juízo.
E juízes.
Tijolaço
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