segunda-feira, 3 de agosto de 2015

LAVA JATO CUMPRE MAIS 40 MANDADOS; DIRCEU É PRESO


Operação foi batizada de Pixuleco, em alusão ao termo utilizado para nominar propina recebida de contratos; o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu é um dos alvos de prisão preventiva decretada pelo juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações penais da Lava Jato; ele é investigado por envolvimento no esquema, por meio de sua empresa JD assessoria, já desativada

3 DE AGOSTO DE 2015 ÀS 07:48


247 - A Polícia Federal (PF) cumpre na manhã desta segunda-feira (3), a 17ª fase da Operação Lava Jato, com 40 mandados judiciais, sendo três de prisão preventiva, cinco de prisão temporária, 26 de busca e apreensão e seis de condução coercitiva, quando a pessoa é obrigada a prestar depoimento.

A operação foi batizada de Pixuleco, em alusão ao termo utilizado para nominar propina recebida de contratos.

O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu é um dos alvos de prisão preventiva decretada pelo juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações penais da Operação. Ele é investigado por envolvimento no esquema, por meio de sua empresa JD assessoria, já desativada.

Leia aqui reportagem da Agência Reuters sobre o assunto: 

(Reuters) - O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu foi preso nesta segunda-feira em uma nova fase da operação Lava Jato, que investiga esquema bilionário de corrupção no país, informou a Polícia Federal.

Dirceu já estava cumprindo prisão domiciliar por sua condenação no Supremo Tribunal Federal (STF) no processo do mensalão. O ex-ministro teve o nome citado na Lava Jato por conta de pagamentos recebidos por sua empresa de consultoria.

A prisão de Dirceu fez parte da 17ª etapa da operação Lava Jato, segundo a PF. Foram expedidos 40 mandados judiciais, sendo três de prisão preventiva, cinco de prisão temporária, 26 de busca e apreensão e seis de condução coercitiva.

A Lava Jato investiga um esquema de corrupção principalmente na Petrobras, no qual empreiteiras formaram um cartel para vencerem contratos de obras da estatal. Em troca, pagavam propina a funcionários da empresa, a operadores que lavavam dinheiro do esquema, a políticos e partidos.

(Por Pedro Fonseca e Caio Saad, no Rio de Janeiro)


Brasil 24/7

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