O pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula e, aparentemente, um dos próximos alvos da Operação Lava Jato, decidiu questionar o que dizem os delatores Fernando Baiano e Salim Schahin, que o acusam em seus acordos de delação premiada; "Se os R$ 12,6 milhões entraram na minha conta, não tem como o meu dinheiro ter ido para o PT. Eu não dei dinheiro para o PT coisíssima nenhuma. Ponto", diz Bumlai, sobre o empréstimo feito por Schahin; ele também contesta a história contada por Fernando Baiano, sobre um suposto pedido de R$ 1,5 milhão para uma nora de Lula; "tenho como provar que é mentira"
22 DE NOVEMBRO DE 2015 ÀS 06:18
247 – O pecuarista José Carlos Bumlai decidiu para para a briga com os delatores Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, e Salim Schahin, dono do grupo Schahin Engenharia.
Os dois o acusaram em seus acordos de delação premiada, homologados pela Justiça Federal, e uma das peças que entregaram foi justamente Bumlai, que, ao que tudo indica, se tornou um dos alvos da Lava Jato.
Em entrevista aos jornalistas Mario Cesar Carvalho e Bela Megale (leiaaqui), Bumlai questionou as acusações feitas por ambos. A começar pelo caso de Schahin, que disse ter emprestado R$ 12 milhões a Bumlai para que ele pagasse uma dívida equivalente do PT.
"Isso é mentira e tenho como provar com documentos", afirmou. "Se os R$ 12,6 milhões entraram na minha conta, não tem como o meu dinheiro ter ido para o PT. Eu não dei dinheiro para o PT coisíssima nenhuma. Ponto".
Schahin também disse ter perdoado a dívida de Bumlai depois de ter fechado grandes contratos na Petrobras. "Como perdoou se meu nome foi parar no Cadin, o que me prejudicou muito nos negócios?".
Pagamento com embriões
Em sua defesa, Bumlai argumenta ter pago a dívida com embriões bovinos. "Se eu não entreguei os embriões, por que ele manda uma carta dizendo que faltam dois embriões?", pergunta o pecuarista. "Como é que inventaríamos uma história que começa em 2004, tem a compra de uma fazenda, tinha depósitos em banco, hipoteca de uma fazenda minha para honrar a dívida? Aí é demais!"
O empresário diz também que é inverídica a história contada por Fernando Soares de que o pecuarista pediu R$ 1,5 milhão para uma nora de Lula. "Tenho comprovante de que usei o dinheiro para pagar funcionários e dívidas que eu tinha com banco, dívida de Finame. Está tudo documentado".
Hoje, ele diz que suas empresas apresentam grave crise econômica, mas promete evitar a falência.
Brasil 24/7
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