A afirmação é do deputado Cristiano Silveira (PT) ao 247; para ele, o Poder Judiciário não julga "de forma eficiente", processos que envolvem o PSDB; "A turma coloca Aécio como o paladino da moral. Como dizem os deputados da oposição, “o mais querido do Brasil”. Mas não discutem que ele foi denunciado pelo Ministério Público Federal por desviar mais de 14 bilhões da saúde; que foi citado pelo Youssef, delator da Lava-Jato, dizendo que a lista de Furnas é verdadeira – que Aécio recebeu dinheiro de lá. Não vemos a veemência do Judiciário em julgar esse tipo de coisa", criticou
24 DE NOVEMBRO DE 2015 ÀS 18:52
Minas 247 - O deputado estadual Cristiano Silveira (PT) criticou, em entrevista ao 247, o Poder Judiciário, que, de acordo com ele, posterga o julgamento de escândalos tucanos no Estado.
"A turma coloca Aécio como o paladino da moral. Como dizem os deputados da oposição, 'o mais querido do Brasil'. Mas não discutem que ele foi denunciado pelo Ministério Público Federal por desviar mais de 14 bilhões da saúde; que foi citado pelo Youssef, delator da Lava-Jato, dizendo que a lista de Furnas é verdadeira – que Aécio recebeu dinheiro de lá. Não vemos a veemência do judiciário em julgar esse tipo de coisa", disse.
O petista citou ainda o uso de aeronaves oficiais pelo senador tucano e pessoas ligadas a ele. "Veja a lista completa de empréstimos de aeronaves de Minas Gerais. Um patrimônio público, que deve ser utilizado pelo governador ou para agentes do poder público do estado em serviço, foi emprestado para artistas, jogadores, jornalistas e familiares. O deputado João Leite (PSDB) questiona as amizades do presidente Lula, mas Aécio deu carona para Alexandre Accioly – empresário, réu confesso, sonegador fiscal. Temos também o Ray Whelan, acusado de um esquema de vendas ilegais de ingressos na Copa do Mundo do ano passado, que chegou a ser preso aqui – ele usou aeronaves de Minas", reforçou.
Cristiano Silveira ainda falou sobre a demora no julgamento do mensalão tucano. "Em 2006, membros do PT foram acusados e responderam na justiça. O que aconteceu com o mensalão tucano, no governo de Eduardo Azeredo? Azeredo, com uma manobra, renunciou ao mandato para que o processo voltasse à primeira instância, e ficou mais de anos sem um juiz designado. Até hoje não ocorreu um julgamento do caso, vai prescrever", ressaltou.
Brasil 24/7
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