Líder do governo no Senado, preso pela PF, foi grampeado com autorização da Justiça logo após Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, ter entregado à Procuradoria Geral da República uma gravação do seu encontro com o petista em um hotel de Brasília; segundo informa o jornalista Ricardo Noblat, não foi de Bernardo a iniciativa de acionar a PGR, e sim da PF; ele já havia, inclusive, recebido a primeira das 48 parcelas de R$ 50 mil que Delcídio lhe prometera em troca do silêncio do seu pai
28 DE NOVEMBRO DE 2015 ÀS 08:26
247 - O líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), foi grampeado com autorização da Justiça. A Polícia Federal teria outras conversas dele gravadas, inclusive uma com um ministro do Supremo Tribunal Federal, afirma o blogueiro Ricardo Noblat. O grampo teria sido legalmente implantado depois que Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, entregou à Procuradoria Geral da República (PGR) a gravação do seu encontro com Delcídio em um hotel de Brasília.
Noblat diz ainda que não foi de Bernardo a iniciativa de acionar a PGR. Foi a Polícia Federal que o procurou a respeito. Quando o fez, diz, Bernardo já havia recebido a primeira das 48 parcelas de R$ 50 mil que Delcídio lhe prometera em troca do silêncio do seu pai.
Para o jornalista, havia mais gente interessada em calar Cerveró. Segundo ele, Delcídio foi incubido de tentar evitar que Cerveró firmasse acordo de delação premiada e que estrelas da República sabiam disso.
Delcídio preferiu suspender seu depoimento à polícia. Deverá retomá-lo na próxima segunda-feira. Ou ainda neste fim de semana.
Brasil 24/7
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