POR FERNANDO BRITO · 17/12/2015
Do blog do comentarista político Kennedy Alencar, um dos que não entra no clima de “vale-tudo” conta o Governo, sobre a decisão de deixar para “depois do Carnaval” a decisão sobre as gravíssimas denúncias feitas pela Procuradoria Geral da República contra Eduardo Cunha. Menos mal que a decisão que vai se desenhando sobre a anulação da anulação da votação espúria feita pelo presidente da Câmara para compor a Comissão do Impeachment.
Kennedy Alencar
O STF (Supremo Tribunal Federal) comete um grave erro ao jogar para fevereiro a decisão sobre eventual afastamento de Eduardo Cunha da presidência da Câmara e do cargo de deputado federal. A assessoria do STF informou que o tema será discutido em fevereiro.
No pedido procurador-geral da República, Rodrigo Janot, estão descritos os elementos que justificariam uma decisão em caráter emergencial. Ao empurrar tamanho problema com a barriga, o STF virá sócio da elite política que conduz o Brasil ao abismo.
É inacreditável que no dia 17 de dezembro a maior corte de Justiça do Brasil diga que só vai tratar do pedido de Janot em fevereiro. O Supremo tinha a obrigação de decidir rapidamente sobre um assunto tão delicado.
Quando precisou agir rápido, como no caso da prisão do senador Delcídio Amaral, o Supremo atuou nesse sentido. Hoje, por exemplo, já houve decisão de manter Delcídio preso e de soltar o banqueiro André Esteves.
Mas talvez suas excelências precisem do peru de Natal, do espumante do Ano Novo e da praia em janeiro para recompor as energias e avaliar se Eduardo Cunha atrapalha ou não investigações a respeito dele.
Para dar mais tempo hábil aos magistrados, vai uma sugestão: melhor deixar para julgar esse pedido depois do Carnaval. Interromper a folia seria uma… deixa pra lá.
Que papelão!
Tijolaço
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