Avaliação de parlamentares pró-impeachment, após a decisão do Supremo Tribunal Federal que barrou o rito do presidente da Câmara, é de que Eduardo Cunha (PMDB-RJ) não serve mais para o plano de destituir a presidente Dilma do cargo; antes da decisão da corte, o líder do movimento golpista, Aécio Neves, havia dito que o Supremo tinha que "respeitar decisão da Câmara de abrir impeachment"
19 DE DEZEMBRO DE 2015 ÀS 07:39
247 – A avaliação da oposição que lidera o movimento golpista é de que a derrota do processo de impeachment, após a decisão do Supremo Tribunal Federal que barrou o rito da Câmara dos Deputados, se deve ao presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Nessa semana, a maioria do Supremo decidiu ser inconstitucional a votação secreta para a eleição da comissão do impeachment, por decisão de Cunha, e a criação de uma chapa alternativa. O impeachment, portanto, volta à estaca zero com a determinação de que deverá haver uma nova eleição após o recesso parlamentar.
Os oposicionistas avaliam que isso jamais teria acontecido se no lugar de Cunha tivesse um presidente da Câmara do status de Ulysses Guimarães ou Mario Covas, afirma o colunista Ilimar Franco, do Globo.
Antes da decisão do STF, o líder do movimento golpista, senador Aécio Neves (PMDB-MG), havia dito que o Supremo tinha que "respeitar decisão da Câmara de abrir impeachment". Ele nada comentou sobre a votação.
Ainda de acordo com o colunista, o Planalto torce para que o pleno do Supremo mantenha Cunha no cargo, pois "com ou sem impeachment, interessa manter viva a imagem Cunha x Planalto". O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao STF o afastamento de Cunha do cargo e do mandato de deputado. O pedido será analisado só em 2016.
Brasil 24/7
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