Os meios de comunicação brasileiros, que fazem campanha sistemática contra a "ditadura" venezuelana, passaram por mais um vexame; dois dias atrás, jornais como o Estado de S. Paulo noticiaram que a suprema corte do país, que seria bolivariana, havia anulado decisões soberanas da nova Assembleia, liderada pela oposição, agravando a crise; hoje, são forçados a noticiar que a oposição venezuelana acatou a decisão judicial, reconhecendo que seria ilegal empossar parlamentares que haviam sido impugnados; não custa lembrar que, recentemente, o próprio STF anulou atos relacionados ao impeachment, sem que a suprema corte brasileira fosse considerada bolivariana; leia ainda texto de Breno Altman a respeito
14 DE JANEIRO DE 2016 ÀS 08:58
247 – Os meios de comunicação brasileiros conseguem se posicionar à direita da própria direita venezuelana. Esses jornais, que fazem campanha sistemática contra a "ditadura" bolivariana, passaram por mais um vexame.
Dois dias atrás, o Estado de S. Paulo noticiou como manchete principal que a suprema corte venezuelana havia anulado decisões soberanas da nova Assembleia, liderada pela oposição, agravando a crise.
Hoje, o jornal se vê forçado a noticiar que a oposição venezuelana acatou a decisão judicial, reconhecendo que seria ilegal empossar parlamentares que haviam sido impugnados (leia mais aqui).
Não custa lembrar que, recentemente, o próprio Supremo Tribunal Federal anulou atos relacionados ao rito de impeachment, definido pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sem que a suprema corte brasileira fosse considerada bolivariana.
Leia ainda texto de Breno Altman a respeito:
NÃO HAVERÁ NOTA DO ITAMARATY?
A Assembléia Nacional da Venezuela, sob comando oposicionista, decidiu desrespeitar decisão judicial que impugnava a posse de quatro deputados.
Diante da violação constitucional, o Tribunal Supremo de Justiça - a máxima corte venezuelana - decidiu invalidar qualquer decisão do legislativo até os parlamentares impugnados sejam afastados.
O Itamaraty, que não hesitou em exigir respeito ao resultado eleitoral quando nenhuma ameaça pairava sobre as urnas, agora soltará nota exigindo que sejam acatadas decisões judiciais tomadas de acordo com a Constituição e a lei do país vizinho?
Brasil 24/7
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