Em nota divulgada na noite desta quarta-feira 13, o Ministério da Educação, comandado por Aloizio Mercadante, rebate um vídeo divulgado por Jair Bolsonaro (PP-RJ) nas redes sociais, em que o deputado diz que o livro 'Aparelho Sexual e Cia.' é distribuído pelo governo nas escolas públicas; "Vídeo que apresenta obras como sendo do MEC, em nenhum momento, comprova a vinculação do Ministério aos materiais citados, justamente porque essa vinculação não existe", diz o MEC
14 DE JANEIRO DE 2016 ÀS 11:02
Do Portal Brasil - O Ministério da Educação (MEC) informa, em nota, que não produziu e nem adquiriu ou distribuiu o livro "Aparelho Sexual e Cia", que, segundo vídeo que circula em redes sociais, seria inadequado para as crianças e jovens brasileiros. O MEC afirma ainda que não há qualquer vinculação entre o ministério e o livro, já que a obra tampouco consta dos programas de distribuição de materiais didáticos levados a cabo pela pasta.
O vídeo que circula nas redes sociais sustenta que o governo distribuiu e, assim, estaria "estimulando precocemente as crianças a se interessarem por sexo".
O Ministério da Educação informa que o livro em questão é uma publicação da editora Cia das Letras e que a empresa responsável pelo título informa, em seu catálogo, que a obra já vendeu 1,5 milhão de exemplares em todo o mundo, e foi publicada em 10 idiomas.
As informações equivocadas presentes no vídeo, inclusive, repetem questão que tinha sido esclarecida anos atrás. Em 2013, o Ministério da Educação já havia respondido oficialmente à imprensa que "a informação sobre a suposta recomendação é equivocada e que o livro não consta no Programa Nacional do Livro Didático/PNLD e no Programa Nacional Biblioteca da Escola/PNBE".
O ministério também disse que a revista Nova Escola, edição 279, de fevereiro de 2015, que traz a matéria "Educação sexual: Precisamos falar sobre Romeo...", uma reportagem sobre sexo, sexualidade e gênero, dirigida a professores, "não é uma publicação do MEC, e sim da Editora Abril".
"O vídeo que apresenta as obras como sendo do MEC, em nenhum momento, comprova a vinculação do Ministério aos materiais citados, justamente porque essa vinculação não existe", enfatiza a nota, divulgada na noite desta quarta-feira (13) pelo ministério.
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Brasil 24/7
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