Há ministros no Tribunal de Contas da União que consideram ter havido açodamento no fechamento do acordo entre Pedro Parente, da Petrobras, com a Justiça dos EUA, em que o presidente da estatal concordou em pagar R$ 10 bilhões para encerrar uma disputa judicial de investidores americanos, que a processavam por perdas relacionadas à Lava Jato; magistrados pretendem reagir, tomando medidas cautelares que impeçam dirigentes da Petrobras de assinarem o acordo
7 DE JANEIRO DE 2018
247 - É possível que o acordo firmado entre Pedro Parente, da Petrobras, com a Justiça dos Estados Unidos sofra um revés.
Nele, o presidente da estatal concordou em pagar R$ 10 bilhões - um valor muito acima do comum para acordos judiciários - para encerrar uma ação apresentada por fundos de investimentos americanos.
Segundo o colunista Lauro Jardim, do Globo, há ministros no Tribunal de Contas da União (TCU) que consideram ter havido açodamento no fechamento do acordo e planejam reagir.
O tribunal não pode anular o acordo, mas pode tomar medidas cautelares que impeçam dirigentes da Petrobras de assiná-lo.
Preocupado, Parente, que comemorou o pagamento aos americanos, telefonou para ministros do TCU para justificar a importância do acordo para a empresa e dizer que as chances de vitória da Petrobras no processo eram escassas - segundo ele.
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