O Ministro Marco Aurelio de Mello disse ao Estadão que “comunicou à presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, que estão prontos para julgamento os dois pedidos de medida cautelar declaram inconstitucional prisão após condenação em segunda instância.
– Eu cumpri o meu dever (de comunicar à presidente do STF). Quando será julgado, ela (Cármen) definirá, ela dará as cartas”
Dar as cartas é boa definição para o jogo de Cármen Lúcia, que manobra para manter o placar de 6 a 5 em favor de Sérgio Moro.
Ficará fácil para ela enquanto os ministros acharem que têm mais deveres às cortesias de seu amável “Clube do Data Vênia” do que com a Constituição da qual deveriam ser guardiães.
É que Temer viaja, Eunício e Rodrigo Maia, para serem candidatos, viajam também e Cármen Lúcia, embora não goste do termo, será presidenta interina da República.
E Dias Tófolli, vice, assume a presidência do STF por dez dias.
Simila similibus curantur, é a hora de devolver o golpe de esperteza de Cármen ao colocar o habeas corpus de Lula à frente da questão de princípio e dar um “jeitinho” para Rosa Weber obedecer Moro e votar contra o que diz ser a sua consciência.
Mas eles são, à parte as acusações de “capangas”, psicopatas e tráfico de influência que trocam, todos cavalheiros de fino trato.
Tijolaço
Nenhum comentário:
Postar um comentário