Embora o governo tenha anunciado uma trégua de 15 dias para a greve dos caminhoneiros, os líderes do movimento afirmam que nada está assegurado; o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Autônomos (CNTA), Dilmar Bueno, disse que a 'categoria' é que vai analisar a proposta do governo
25 DE MAIO DE 2018
247 – O anúncio do governo de que foi conseguida uma trégua de 15 dias na greve dos caminhoneiros não é assegurado por líderes do movimento. Eles dizem que a categoria ainda vai analisar a proposta e que isso leva algum tempo.
Apesar de o governo ter anunciado o fim do movimento dos caminhoneiros, os líderes da categoria que assinaram o acordo estão reticentes e não asseguram, ao final do longo e tenso dia de reuniões, no Planalto, que seus filiados voltarão ao trabalho, nesta sexta-feira, liberando estradas e voltando a transportar as mercadorias. “Assumimos o compromisso e vamos repassar ainda hoje, na íntegra, para todos eles. Mas é a categoria que vai analisar e é o entendimento deles é que vai dizer se isso foi suficiente ou não. O que estou dizendo para eles é que chegamos aqui com duas reivindicações e saímos com 14 e houve uma sensibilidade do governo no atendimento às reivindicações”, declarou o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Autônomos (CNTA), Dilmar Bueno, sem querer assegurar em momento algum que a categoria iria voltar às atividades nesta sexta.
Os presidentes das Federações de Transportadores Autônomos de São Paulo e Minas Gerais, Norival de Almeida e Silva e Gilmar Carvalho, estavam bem mais pessimistas. “Saio preocupado. Acho que podem não aceitar”, desabafou, desanimado, Gilmar Carvalho, avisando que “é a categoria quem decide” e salientando vai apresentar a eles o que conseguiram e tentar mostrar os avanços. “Mas o valor viável do combustível, não existe”, lamentou.”
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Brasil 247
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