Quanto mais Lula se consolida na liderança das intenções de voto, mais a Globo se apavora com sua volta triunfal, inevitável, mais cedo ou mais tarde.
Na edição de hoje, o jornal submete os candidatos a um “teste de fidelidade”: pede, de cada um, um compromisso formal de que não libertará, através de indulto, o ex-presidente.
Faz, a todos eles, um interrogatório com um objetivo específico, cercado de complementos genéricos, ao perguntar se eles assinariam um indulto para o presidente Lula ou outro condenado por corrupção e, claro, obtém de todos eles – exceto de Ciro, que diz que assumir este compromisso seria “loucura”, pois Lula luta por ser declarado inocente – o juramento de que manterão preso o maior representante hoje, segundo todas as pesquisas, da vontade popular.
Lula não foi preso, está claro a qualquer pessoa que analise os fatos com certa lucidez, por conta de um “atribuído” pombal no Guarujá. Foi preso por uma única e singela razão política: não poderia ser derrotado nas eleições presidenciais.
Qualquer candidato que fugir desta verdade não merece a confiança do povo brasileiro, porque estará faltando ao compromisso de honrar o fundamento da democracia que é a supremacia da vontade popular.
Quem condenou, quem encarcerou e quem ameaça comprometer a legitimidade – muito mais do que os quatro juízes que se substituíram a milhões de brasileiros para decidir que Lula não pode ser presidente foi o império Globo e sua máquina de propaganda.
É por isso que ela exige de todos a promessa de que não libertarão aquele que pode contrastar o seu poder sobre o Brasil.
Um poder que nos levou à desgraça de hoje e que torna impossível que tenhamos o direito sequer de escolher algo diferente de sua ditadura midiática.
Tijolaço
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