POR FERNANDO BRITO · 06/01/2020
Pela primeira vez, Jair Bolsonaro parece estar pronto a tomar uma atitude inteligente, ao anunciar que pode deixar de ir ao Fórum Econômico de Davos, na Suíça.
Tolere-se o fato de que com sua ausência o “representante” brasileiro na reunião fique sendo Luciano Huck e, quem sabe, faça por lá um “merchã” dos Calçados Realce e do detergente Ypê que patrocinam seu Caldeirão.
Porque, francamente, o que teria Bolsonaro a dizer, se já não teve nos primeiros dias de governo, quando declarações de intenção bastariam?
Vai atribuir ao Di Caprio as queimadas da Amazônia? Fazer declarações de amor a Donald Trump? Dizer que “a economia brasileira deslanchou” com um “pibinho” de 1%?
Bolsonaro é uma figura desprezível e desprezada no mundo. Na melhor das hipóteses, um otário que pode ser levado facilmente a entregar o interesse nacional por qualquer carinho público que – com o devido perdão dos vira-latas – um cão sarnento possa receber de um passante piedoso.
Agora, francamente, esta desculpa das ‘questões de segurança’ no mundo, francamente, não é?
Davos fica, literalmente, sob ocupação militar durante o encontro.
Risco zero.
O único perigo é ser ignorado, como merece ser.
Tijolaço
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