POR FERNANDO BRITO · 29/01/2020
A moral de todo homem tem um preço, diz o velho adágio.
No caso de Jair Bolsonaro, custa aproximadamente R$ 300 por mês, a diferença entre o cargo que Vicente Santini – demitido da Secretaria Executiva da da Casa Civil da Presidência por usar um jatinho da FAB para voar de Davos para a Índia – e nomeado hoje Secretário Especial de Relacionamento Externo do mesmo ministério.
Bolsonaro, ao chegar da Índia, anunciou estrepitosamente:
“O que ele fez não é ilegal, mas é completamente imoral. Ministros antigos foram de aviões lá comercial, classe econômica. Eu mesmo já viajei no passado, não era presidente, para Ásia toda de comercial, classe econômica, e não entendi. A explicação que chegou no primeiro momento: ‘ele teve de participar de reunião de ministros por isso…’ Essa não, essa desculpa não vale.”
Mas como o rapaz tem a inexcedível credencial de ser amigos dos filhos presidenciais – a Folha dá essa foto de um “churrascão” com Eduardo e Flávio – o seu castigo vai ser de R$ 300 por mês.
Menos que uma “rachadinha” do Queiroz.
Tijolaço
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