terça-feira, 15 de março de 2022

Lula quer 'renacionalizar' Petrobrás e aumentar a presença do Estado caso seja eleito em 2022


Segundo a revista Veja, a aposta eleitoral do PT será impedir as privatizações da Eletrobras e dos Correios e defender a ideia de que é preciso "renacionalizar" a Petrobrás

14 de março de 2022

Lula e Gleisi Hoffmann. (Foto: Ricardo Stuckert | SERGIO MORAES/REUTERS)


Sputnik Brasil - Com as eleições se aproximando, as táticas para atrair a população vão sendo postas em jogo. De acordo com a revista Veja, da parte do ex-presidente Lula, duas pautas serão importantes para chegar ao seu eleitorado: impedir as privatizações da Eletrobras e dos Correios e vender a ideia de que é preciso "renacionalizar" a Petrobras.

Atualmente, na visão dos petistas, a petrolífera brasileira se guia apenas pela lógica do lucro e está a serviço única e exclusivamente de seus acionistas, e não do desenvolvimento brasileiro, portanto, Lula e sua base querem aumentar a presença do Estado em empresas consideradas estratégicas para o desenvolvimento do país, relata a mídia.

No entanto, renacionalizar a Petrobras não significa reestatizar a empresa que continuaria com o capital aberto, no caso, a ideia do partido e se deu líder é colocar "os interesses do povo" acima do dos investidores na condução da companhia.

Essa posição do PT é antiga e conhecida, uma vez que o partido sempre acusou os adversários de "entreguismo", de uma suposta inclinação para entregar a Petrobras aos interesses das multinacionais, dos Estados Unidos e de todos os adversários.

Ao mesmo tempo, com a Operação Lava Jato, foi descoberto um esquema grande de corrupção envolvendo a própria Petrobras e a Eletrobras enquanto na presidência da República, quem ocupava a cadeira, era petista Dilma Rousseff.

Segundo a revista, nas campanhas eleitorais deste ano, é certo que os adversários dirão que o PT, ao defender a Petrobras a serviço dos interesses do povo, quer na verdade retomá-la para o controle do partido. Resta saber qual narrativa prevalecer na cabeça do eleitor.


Brasil 247

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