Com o resultado do número de empregos gerado no ano passado, agora divulgado pelo Ministério do Trabalho, o governo Lula atingiu a marca de criação de mais de 15 milhões de empregos com carteira assinada.
Este recorde, embora ainda não houvesse pesquisas do tipo, muito provavelmente não foi batido nem no "milagre econômico" da ditadura militar (final dos anos 60 - início dos 70) e nem nos "anos dourados" de industrialização nacional na era Juscelino Kubitschek (1956-1960).
A despeito da performance apresentada pelo emprego em 2010, a mídia quer fazer a opinião pública crer que esses números só foram atingidos porque o governo teria feito uma maquiagem, ou "manobra estatística". Por ela, teria antecipado alguns dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) divulgada anualmente em maio, informações atrasadas sobre admissões pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e somado contratações no serviço público.
A acusação não se sustenta. O Ministério do Trabalho divulgou nota em que confirma que houve mudança na metodologia de contagem de emprego, mas que a adotou para aprimorar as estatísticas do CAGED e retratar com "maior fidedignidade e realidade o mercado de trabalho formal".
A própria mídia toda reconhece, porém, que mesmo sem a inclusão dos números (de vagas) antecipados, de celetistas e de funcionários, o resultado de 2010 seria a criação de 2,136 milhões de vagas com carteira assinada. Recorde, portanto de qualquer forma dos últimos 19 anos, tanto os 2,524 milhões de empregos formais quanto os 2,136 milhões.
Blog do Zé Dirceu
Nenhum comentário:
Postar um comentário