A região registrou no ano passado uma alta de 6,1% no seu PIB, a maior desde 1980. E o Brasil contribuiu decisivamente para esse resultado. Internamente, segundo os analistas, a demanda crescente da economia chinesa pelas commodities brasileiras e a expansão da classe média foram importantes fatores nesse cenário.
Mas, é no cenário inter-regional que o país mais se destaca. Já passamos da fase em que apenas o crescimento do comércio regional e o fortalecimento das relações políticas e culturais estavam em pauta.
A política externa brasileira tem ido muito além do mero papel de defensora da integração comercial e política na região: tem buscado, por diversos meios, a formulação de políticas comuns para, por exemplo, fomentar a integração de redes de transporte e políticas para a geração e fornecimento de energia elétrica, gás e petróleo.
Vale destacar o trabalho incessante da nossa diplomacia para a abertura dos países da região para investimentos mútuos. Faz todo o sentido. Cada vez mais a diplomacia brasileira e nossa política econômica devem levar em conta a America Latina e nossos vizinhos do Sul. E aqui cobramos, mais uma vez, a urgência da criação do nosso EximBank.
Blog do Zé Dirceu
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