Isabela Vieira Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - As festas de fim de ano devem atrair cerca de 3 milhões de turistas à capital fluminense. Nas estimativas do governo do estado, são esperados 2,2 milhões brasileiros e 750 mil estrangeiros, que injetarão cerca de US$ 2,2 bilhões na economia.
Se a expectativa se confirmar, o número de visitantes nesta temporada de verão, entre dezembro de 2011 e março de 2012, ultrapassará o da anterior, quando 2,6 milhões de pessoas passaram pela cidade, deixando US$ 1,9 bilhão, segundo a Secretaria Estadual de Turismo.
Boa parte dos visitantes desembarca de navios. Para a próxima sexta-feira (30) e sábado (31) chegam 25 mil pessoas no Terminal Internacional de Cruzeiros Píer Mauá, no centro. Na última semana, cerca de 70 mil visitantes passaram pelo terminal em 23 navios.
De acordo com o gerente de operações do Píer Mauá, Alexandres Gomes, o marco da temporada é o aumento de fluxo de turistas de países do Cone Sul, como a Argentina e o Uruguai, além da prorrogação da estada dos navios, que estenderam para dois dias a permanência na capital fluminense.
"Os navios que antes levavam brasileiros para a América do Sul hoje trazem passageiros", revela Gomes. Paralelamente, "o Rio se consolida como um porto de escala preferencial no Brasil: os cruzeiros que antes ficavam 24 horas agora permanecem 48 horas", acrescentou.
A Associação Brasileira dos Operadores de Turismo Receptivo Internacional (Bito) estima que cada turista movimente cerca de US$ 300 por dia na cidade. O valor representará um reforço de US$ 7,5 milhões na economia do estado fluminense somente em dezembro deste ano.
Além do tradicional réveillon da Praia de Copacabana, na zona sul, de acordo com a Secretaria de Turismo, a Região Serrana do estado também apresenta dados positivos de ocupação da rede hoteleira, um ano depois da enxurrada que deixou centenas de mortos.
Fundada por Dom Pedro II, Petrópolis está com 80% da rede ocupada e receberá 275 mil turistas, gerando R$ 32 milhões. Em Nova Friburgo, a ocupação é de 60% e em Teresópolis, de 45%.
Agência Brasil
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