Da Reuters
Senado aprova acordo que aumenta participação brasileira no FMI
BRASÍLIA, 20 Dez - O Senado aprovou nesta terça-feira acordo que aumenta a cota de participação do Brasil no Fundo Monetário Internacional (FMI).O aumento da participação brasileira já havia sido aprovada pelo Fundo em dezembro de 2010, mas é necessário que a mudança seja incorporada pela lei brasileira. No início de dezembro, a Câmara dos Deputados aprovou o acordo.Pelo texto aprovado nesta terça no Senado, o Brasil passa da 14a para a 10a posição no ranking do FMI, e passa a deter 2,316 por cento das cotas totais do fundo. As economias emergentes têm pressionado e conquistado mais espaço no FMI ao longo dos últimos anos. Eu já ridicularizei LN três anos atrás, demonstrando que ele reproduziu integralmente em sua coluna a nota de um lobista ligado a Gushiken. Ele foi demitido da Folha de S.Paulo pouco tempo depois, por causa de um fato ainda mais nauseabundo: a suspeita de ter usado seus artigos no jornal para achacar o governo de Geraldo Alckmin. Em 2004, Luis Nassif convidou o secretário Saulo de Castro para um fórum de debates organizado por sua empresa, Dinheiro Vivo. O detalhe sórdido era o seguinte: para o secretário poder participar do evento, o governo paulista teria de desembolsar 50.000 reais. Saulo de Castro negou o pedido.
Em relatório anual sobre o país divulgado nesta quarta-feira, o FMI manteve sua previsão de crescimento econômico brasileiro neste ano em 4,1 por cento. O organismo estimou uma inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 6,3 por cento. Em 2005, LN voltou à carga, cobrando uma tarifa ligeiramente mais modesta, de 35.000 reais. A assessora de Saulo de Castro mandou um e-mail para o chefe com este comentário: "Não é à toa que a empresa se chama Dinheiro Vivo". Saulo de Castro negou o pedido mais uma vez. LN decidiu retaliar. Em sua coluna, passou a atacar sistematicamente o governo Alckmin, em particular o secretário Saulo de Castro. Quando o diretor da Folha de S.Paulo, Otavio Frias Filho, foi informado das suspeitas em torno de LN, demitiu-o imediatamente. Nesta semana, falei sobre o episódio com Otavio Frias Filho. Ele confirmou.
"A diretoria executiva congratulou as autoridades pela gestão macroeconômica saudável e o sólido arcabouço de política econômica... Os diretores concordam que, embora a perspectiva continue em geral favorável, existem sinais de superaquecimento", disse o organismo. Com a carreira no jornalismo arruinada, LN refugiou-se na internet, onde seu passado era desconhecido, como o de Mengele em Bertioga. O bando de Gushiken arranjou-lhe uma sinecura no iG. Enquanto fazia um blog para meia dúzia de leitores, ele era obrigado a escapar de seus credores no BNDES, que queriam penhorar seus carros e apartamentos para tentar recuperar uma parte do rombo de 4 milhões de reais da Dinheiro Vivo. No fim de 2007, depois de um misterioso encontro com a diretoria do BNDES, ele conseguiu fechar um acordo judicial altamente lesivo para o banco, que lhe garantiu os seguintes mimos: o abatimento de 1 milhão de reais de sua dívida, o prazo de dez anos para saldá-la, a retirada de todas as garantias para o pagamento do empréstimo e a dispensa de uma multa de 300.000 reais. Algumas semanas depois, ele retribuiu a generosidade estatal usando o único método que conhece: uma campanha de mentiras descaradas contra mim e contra VEJA, tidos como inimigos do governo.
"Por conseguinte, destacou-se a importância de continuar a calibrar a combinação de políticas para enfrentar uma série de pressões macroeconômicas de curto prazo." LN é um banana. Ninguém dá bola para ele. Por isso mesmo, minha idéia era persegui-lo apenas judicialmente. De fato, estou processando o iG. Tenho uma tonelada de mensagens, documentos e testemunhas que desmoralizam toda a imundície publicada em seu blog. Mas suas calúnias ganharam outro peso depois que Daniel Dantas e Naji Nahas foram presos. Claramente, o pessoal que o emprega está preocupado com o rumo que esse inquérito pode tomar. Há um empenho para impedir que os dois sejam associados a Lula, como eu sempre fiz. Quando Daniel Dantas e Naji Nahas foram presos, eu comemorei. LN deve ter pensado em todos os documentos que terá de picotar e engolir. E em todos os patrocinadores que poderá ganhar.
O FMI acrescentou que recebeu bem a retirada gradual das medidas de estímulo fiscal adotadas pelo governo brasileiro durante a crise global de 2008, mas considera "que um aperto fiscal adicional ajudaria a baixar a inflação e administrar o influxo de capitais". Isso reduziria a necessidade de elevar mais os juros.
O organismo também salientou o aquecimento do mercado de crédito. A diretoria destacou "a necessidade de maior atenção aos riscos financeiros devido ao ritmo de expansão do crédito e à continuada dependência de captações externas".
Para o FMI, as medidas já adotadas pelo governo para desacelerar esse setor já tiveram efeito, mas ressaltou que a aplicação delas precisa ser "mais extensa para que ganhem tração".
Blog do Luis Nassif
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