16 de julho de 2014 | 14:33 Autor: Fernando Brito
Aécio Neves afirmou hoje, na “sabatina” da Folha (tome pretensão!) que não vai aceitaras regras do governo cubano para pagamento de profissionais do programa Mais Médicos.
Senador, informe-se mais: o Governo brasileiro não negocia com Cuba a vinda de médicos, mas com a Organização Panamericana de Saúde, uma entidade com sede na Twenty-third Street, N.W., Washington, D.C, Estados Unidos.
É ela quem tem o programa com o governo cubano.
Depois, o programa deu integral prioridade para a contratação de médicos brasileiros, por R$ 10 mil mensais e, infelizmente, não apareceram candidatos para mais que 20% das vagas.
Quando o governador Siqueira Campos (tucano que, aliás, vem de renunciar ao governo de Tocantins para que seu filho possa se candidatar ao cargo, meu Deus!) contratou 200 médicos cubanos para o Estado que nascia, pagava 50% do valor a Cuba, mas numa contratação direta que a Justiça derrubou, depois de alguns meses.
Algumas coisas devem ficar bem claras:
1°) Sem os médicos cubanos não haveria profissionais em quantidade suficiente para levar médicos para mais de 40 milhões de brasileiros que não tinham acesso a médico ou o tinha de forma penosa e precária;
2°) As relações contratuais entre os cubanos, seu governo e a OPAS são problemas deles e todos são livres, no Brasil, para continuarem ou não sob este contrato. Uma meia-dúzia o abandonou e emigrou para os EUA, sem sofrer constrangimento de nossas autoridades;
3°) Ao que parece, Aécio é candidato à Presidência do Brasil, para cuidar do interesses dos brasileiros, não a presidente de Cuba, para cuidar essencialmente dos interesses dos cubanos.
Quanto a contratação intermediada por terceiros, melhor faria o Senador se explicasse porque o governo de seu pupilo Antonio Anastasia, contratou o senhor Carlos Alberto Parreira por intermédio de uma empresa, aliás de um ex-secretário estadual, por R$ 1,2 milhões, para “ajudar cidades mineiras a se candidatarem a receber seleções durante a Copa”.
Se não era lobby, no que não quero crer, era o quê? Palpite? Conselho?
Boquinha boa, não é?
Não sei se o Ministério Público conseguiu o dinheiro de volta, como estava cobrando, depois que Parreira largou a função para ir receber as cartinhas da Dona Lúcia para o Felipão.
Aécio Neves afirmou hoje, na “sabatina” da Folha (tome pretensão!) que não vai aceitaras regras do governo cubano para pagamento de profissionais do programa Mais Médicos.
Senador, informe-se mais: o Governo brasileiro não negocia com Cuba a vinda de médicos, mas com a Organização Panamericana de Saúde, uma entidade com sede na Twenty-third Street, N.W., Washington, D.C, Estados Unidos.
É ela quem tem o programa com o governo cubano.
Depois, o programa deu integral prioridade para a contratação de médicos brasileiros, por R$ 10 mil mensais e, infelizmente, não apareceram candidatos para mais que 20% das vagas.
Quando o governador Siqueira Campos (tucano que, aliás, vem de renunciar ao governo de Tocantins para que seu filho possa se candidatar ao cargo, meu Deus!) contratou 200 médicos cubanos para o Estado que nascia, pagava 50% do valor a Cuba, mas numa contratação direta que a Justiça derrubou, depois de alguns meses.
Algumas coisas devem ficar bem claras:
1°) Sem os médicos cubanos não haveria profissionais em quantidade suficiente para levar médicos para mais de 40 milhões de brasileiros que não tinham acesso a médico ou o tinha de forma penosa e precária;
2°) As relações contratuais entre os cubanos, seu governo e a OPAS são problemas deles e todos são livres, no Brasil, para continuarem ou não sob este contrato. Uma meia-dúzia o abandonou e emigrou para os EUA, sem sofrer constrangimento de nossas autoridades;
3°) Ao que parece, Aécio é candidato à Presidência do Brasil, para cuidar do interesses dos brasileiros, não a presidente de Cuba, para cuidar essencialmente dos interesses dos cubanos.
Quanto a contratação intermediada por terceiros, melhor faria o Senador se explicasse porque o governo de seu pupilo Antonio Anastasia, contratou o senhor Carlos Alberto Parreira por intermédio de uma empresa, aliás de um ex-secretário estadual, por R$ 1,2 milhões, para “ajudar cidades mineiras a se candidatarem a receber seleções durante a Copa”.
Se não era lobby, no que não quero crer, era o quê? Palpite? Conselho?
Boquinha boa, não é?
Não sei se o Ministério Público conseguiu o dinheiro de volta, como estava cobrando, depois que Parreira largou a função para ir receber as cartinhas da Dona Lúcia para o Felipão.
Tijolaço
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