sábado, 14 de março de 2015

Os Frias, Saad e Ratinhos da lista do HSBC. É a mídia com “a mão na massa”

14 de março de 2015 | 08:52 Autor: Fernando Brito




Um ótimo repórter (Chico Otávio) e a quebra do “monopólio” do UOL e de Fernando Rodrigues sobre a lista do HSBC começam a fazer a diferença e a mostrar que os “donos mundiais” da lista perceberam que acabariam se desmoralizando quando esta – como inevitavelmente acontecerá – cair no conhecimento geral.

Na manchete de O Globo, hoje, há os nomes que Rodrigues não acreditava terem “interesse público”.

A começar por toda a oligarquia Frias, proprietários do Grupo Folha, ao qual pertence o UOL.

“Tiveram conta conjunta naquela instituição os empresários Octavio Frias de Oliveira (1912-2007) e Carlos Caldeira Filho (1913-1993). Luiz Frias (atual presidente da Folha e presidente/CEO do UOL) aparece como beneficiário da mesma conta, que foi criada em 1990 e oficialmente encerrada em 1998. Em 2006/2007, os arquivos do banco ainda mantinham os registros, mas, no período, ela estava inativa e zerada”.

E os da família Saad, dona da Rede Bandeirantes.

E da de Edson Queiroz, dono da TV Verdes Mares – donatária da capitania Globo no Ceará – e do “Diário do Nordeste”, que tinham US$ 83,9 milhões em 2006/2007.

E como tem “café no bule” estão Carlos Massa, o Ratinho e dono da “Rede Massa” (afiliada ao SBT no Paraná) e sua mulher, Solange, com umsaldo de US$ 12,5 milhões.

Aloysio de Andrade Faria, dono da Rede Transamérica, tinha US$ 120,6 milhões, provavelmente de outra origem, pois é banqueiro e vendeu o Banco Real para os holandeses do ABN-Amro, fundando o Banco Alfa.


E mais um destacamento de coleguinhas: Arnaldo Bloch (“O Globo”), José Roberto Guzzo (Editora Abril), Mona Dorf (apresentadora da rádio Jovem Pan), Arnaldo Dines, Alexandre Dines, Debora Dines e Liana Dines, filhos de Alberto Dines. Fernando Luiz Vieira de Mello (1929-2001), ex-rádio Jovem Pan.

Para os Marinho, sobrou apenas um “beliscão”, que o velho Roberto jamais teria consentido dar, mas que os irmãos aceitaram até com algum prazer, para a memória de Lily de Carvalho, depois Marinho, paixão outonal do velho patriarca. Lily, viúva do também rico Horácio de Carvalho, dono do extinto Diário Carioca, um marco na evolução dos jornais brasileiros.

Sem problemas, porque os negócios “pra valer” do Grupo Globo são em outro meridiano, o cálido Caribe.

E assim, ficamos combinados que a mídia é imparcial.

Mas é divertido ver a reações de nossos valentes combatentes da moralidade: “não temos conta nenhuma”.

Então “tá”…

O HSBC suíço pôs os nomes deles lá por engano…



Tijolaço

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