Numa das mensagens do celular de Marcelo Odebrecht, havia a expressão "Adiantar 15 p/JS"; ao interpretar o "Código Odebrecht", a Polícia Federal identificou JS como o ex-governador e senador José Serra (PSDB-SP), mas cobriu seu nome com tarja preta; no entanto, em relação a outros nomes que também contam com foro privilegiado, como o governador Geraldo Alckmin e o vice-presidente Michel Temer, também citados mas sem referência a pagamentos, não houve o mesmo cuidado
22 DE JULHO DE 2015 ÀS 07:28
Paraná 247 – A superintendência da Polícia Federal do Paraná terá que explicar por que cobriu com tarjas pretas o nome do senador José Serra (PSDB-SP) no relatório do "Código Odebrecht" (sobre as mensagens interceptadas no celular do empresário Marcelo Odebrecht), que foi vazado ontem para a imprensa.
Numa das mensagens do celular de Marcelo Odebrecht, havia a expressão "Adiantar 15 p/JS" (leia mais aqui).
Ao interpretar o "Código Odebrecht", a Polícia Federal identificou JS como o ex-governador e senador José Serra (PSDB-SP), mas cobriu seu nome com tarja preta.
No entanto, em relação a outros nomes que também contam com foro privilegiado, como o governador Geraldo Alckmin e o vice-presidente Michel Temer, também citados mas sem referência a pagamentos, não houve o mesmo cuidado.
As explicações devem ser dadas nesta quarta-feira 22. Também foram cobertos nomes de outros políticos, como José Eduardo Cardozo e Fernando Pimentel, mas apenas na menção a Serra havia uma referência a eventual pagamento.
Em nota, a assessoria do senador José Serra disse que ele "não tem a menor ideia do se trata".
Brasil 247
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