O advogado Cristiano Zanin Martins, que responde pela defesa de Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula, voltou a rebater neste domingo (15) reportagem da revista Época, que, segundo ele, praticou ilegalidade ao publicar supostas informações sobre o depoimento do seu cliente à Polícia Federal; para a defesa, "houve uma evidente manipulação dos dados por parte da publicação"; "Parte da imprensa está manipulando os dados relativos a Luís Cláudio por conveniência", afirma; segundo ele, "isto já virou uma obsessão"; Zanin deu entrada numa representação no Ministério da Justiça requerendo a apuração do vazamento indevido
15 DE NOVEMBRO DE 2015 ÀS 18:25
247 - O advogado Cristiano Zanin Martins, que responde pela defesa de Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula, voltou a rebater neste domingo (15) reportagem da revista Época, que, segundo ele, praticou ilegalidade ao publicar supostas informações sobre o depoimento do seu cliente à Polícia Federal. Para a defesa, "houve uma evidente manipulação dos dados por parte da publicação". "Parte da imprensa está manipulando os dados relativos a Luís Cláudio por conveniência", afirma. Segundo ele, "isto já virou uma obsessão". Zanin deu entrada numa representação no Ministério da Justiça requerendo a apuração do vazamento indevido.
"Na sexta-feira eu recebi da revista às 17h06min algumas perguntas e já identifiquei a ocorrência do vazamento. Na própria sexta-feira fiz uma representação ao Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, requerendo a apuração desse vazamento indevido. O Ministério da Justiça anunciou que abriu uma investigação, segundo li na imprensa. Espero que tudo seja apurado. Não podemos mais conviver com essa irresponsabilidade", disse.
Ele ressalta que Luís Cláudio prestou os serviços pelos quais foi pago. "Houve prestação de serviços na área de atuação profissional do Luis Cláudio. Ele é um profissional que, a despeito de ser jovem, já teve experiência profissional em quatro dos maiores clubes do País, onde trabalhou por cinco anos. Ele também já trabalhou por cerca de dois anos no Corinthians especificamente com marketing esportivo. Como todo esse know how será que ele não poderia prestar serviços à Marcondes e Mautoni? É evidente que sim. Ele prestou os serviços, fez a prova dessa prestação de serviços à Polícia Federal e foi remunerado para isso, como qualquer outro profissional", disse.
O advogado reforça ainda que os contratos celebrados entre a LFT Marketing Esportivo e a Marcondes e Mautoni são lícitos. "O objeto dessas contratações estão na área de expertise do Luis Claudio e os trabalhos foram entregues. Se os valores foram elevados ou não isso é uma questão exclusiva de quem pagou. Não é uma questão policial. Alguns setores da imprensa querem, talvez por conveniência, transformar a Zelotes em núcleo de atendimento ao consumidor, para saber se o preço pago pelos serviços eram elevados ou não, se os serviços foram bons ou não. Isso não faz sentido", critica.
"Primeiro, diziam que ele teria vinculação com uma MP de 2009. Fomos lá e desmentimos, mostrando que a contratação dele ocorreu em 2014 e 2015. Depois diziam que não teria havido prestação de serviços. Fomos à Polícia e mostramos que os serviços foram realizados, apresentando provas da realização desses serviços. Agora querem trazer para o centro das discussões o lucro líquido e o valor da hora trabalhada. Isso só pode ser uma brincadeira. Qual é o profissional que tem na cabeça o lucro líquido de cada trabalho que realizou? Nenhum. Por que somente o Luis Claudio teria que saber disso de cor e salteado? Agora irão transformar em crime o fato de alguém não saber qual foi o lucro líquido de um trabalho realizado? Isso já virou uma perseguição, uma obsessão", complementa.
Brasil 24/7
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