Cientista político André Singer política afirma neste sábado, 5, que o presidente da Câmara agiu de forma "irresponsável" ao acolher o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff; para ele, a peça jurídica conta Dilma é "artificial, manipulada sem escrúpulos"; "Convém afastar as ilusões: não haverá ganho nesta refrega", afirma; para ele, se chegar a acontecer, o mandato do PMDB terminará em isolamento semelhante ao que acomete hoje o Planalto
5 DE DEZEMBRO DE 2015 ÀS 08:02
247 - Cientista político André Singer política afirma neste sábado, 5, que o presidente da Câmara agiu de forma "irresponsável" ao acolher o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
"Em gesto irresponsável, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, acabou por considerar admissível o pedido de impeachment contra a presidente da República. Uma peça jurídica artificial, manipulada sem escrúpulos, joga agora o centro das decisões nacionais em guerra estéril. Convém afastar as ilusões: não haverá ganho nesta refrega", afirmou.
"Quanto a Cunha, o destino está traçado. Será cassado pelos pares e, depois, esquecido pela história, que não se ocupa de personagens menores. Mas, como homem-bomba, deixa abacaxi e tanto. Já pequena diante dos desafios da crise econômica e da Lava Jato, a política fica mais perdida na cerração provocada pela admissibilidade do impedimento", afirma.
Singer criticou também o presidente do PSDB, Aécio Neves. "Qual o projeto nacional do senador Aécio Neves, presidente do PSDB, que na quarta (2) saudou a decisão de Cunha? O que ele faria diferente de cortar e cortar gastos, esperando que ao fim do austericídio comece a haver uma recuperação, como agora parece ser o caso, por exemplo, na Espanha? A impopularidade da gestão Aécio seria similar à atual", afirmou.
Leia na íntegra o artigo de André Singer.
Brasil 24/7
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