sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

JUSTIÇA BLOQUEIA BENS DE JOSÉ ROBERTO ARRUDA


A Justiça do Distrito Federal recebeu a ação ajuizada pelo Ministério Público (MPDFT) contra o ex-governador José Roberto Arruda e o ex-secretário de Saúde Augusto Carvalho; eles são acusados pelo MP de improbidade administrativa em contratos direcionados a um hospital em Águas Lindas (GO); também foi determinado o bloqueio de bens de ambos os réus; cabe recurso; Arruda já havia sido denunciado após a deflagração da Operação Caixa de Pandora, da PF, em 2009, por envolvimento num suposto esquema de desvio de recursos públicos, conhecido como 'mensalão do DEM'; ele chegou a ser preso, deixou o partido para não ser expulso e foi cassado pela Justiça Eleitoral

4 DE DEZEMBRO DE 2015 ÀS 10:39


Brasília 247 - O juiz da 8ª Vara da Fazenda Pública do Distrito Federal recebeu a ação ajuizada pelo Ministério Público (MPDFT) contra o ex-governador José Roberto Arruda e o ex-secretário de Saúde Augusto Carvalho. Eles são acusados pelo MP de improbidade administrativa em contratos direcionados a um hospital em Águas Lindas (GO). Também foi determinado o bloqueio de bens de ambos os réus. Cabe recurso.

Segundo informações divulgadas o site do Tribunal de Justiça (TJDFT), "os atos de improbidade que teriam sido cometidos pelos réus na celebração de dois convênios em abril de 2009. O primeiro contrato tinha por objeto a reforma e a ampliação do Hospital Municipal Bom Jesus, situado no município de Águas Lindas de Goiás/GO, no valor de R$ 500 mil a serem pagos pelo Distrito Federal, e R$ 15 mil a serem pagos pelo beneficiário".

"O segundo tinha por objeto a capacitação de pessoal, contratação de serviços, aquisição de material de consumo, equipamentos e material permanente, necessários ao atendimento no referido hospital no valor de R$ 12 milhões a serem custeados pelo DF e R$ 360 mil a serem pagos pelo município", diz o texto.

Ainda de acordo com o tribunal, os réus presentaram defesa prévia, alegando a inexistência de qualquer ato de improbidade e requereram a improcedência da ação.

Operação Caixa de Pandora

Arruda, que foi governador do Distrito Federal entre 2007 e 2010, também foi denunciado num suposto esquema de desvio de dinheiro, em 2009, após a deflagração da Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal. As investigações apontaram o envolvimento de deputados distritais e de integrantes do governo do DF. O esquema foi denunciado pelo ex-policial Durval Barbosa.

Arruda negou envolvimento no caso, mas ficou preso de fevereiro a abril de 2010 – foi o primeiro governador a ficar preso na história do País. Ele deixou o DEM para não ser expulso e foi cassado pela Justiça Eleitoral.

O então procurador-geral da República, Roberto Gurgel, denunciou, em julho de 2009, 37 pessoas suspeitas de envolvimento no mensalão do DEM ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), entre eles Arruda, que foi apontado pelo Ministério Público Federal como chefe da suposta organização criminosa.

No entanto, a Corte Especial do STJ decidiu, em junho de 2013, desmembrar e enviar para o Tribunal de Justiça (TJDFT) o processo contra Arruda e outros 35 réus do mensalão do DEM.


Brasil 24/7

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