Líder do MST, João Pedro Stédile, afirma que "certamente, os movimentos populares irão fazer suas avaliações e, nos próximos dias, nos articularemos para programarmos mobilizações e impedirmos, nas ruas, qualquer tentativa de ferir nossa nascente democracia"; ele afirmou ainda que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), "não tem moral" para encaminhar processo de impeachment
3 DE DEZEMBRO DE 2015 ÀS 10:32
247 - Os movimentos sociais devem ir às ruas nos próximos dias protestar contra qualquer tentativa de ferir a democracia, afirmou nesta quarta-feira 2 o líder do MST, João Pedro Stédile, ao comentar a decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de iniciar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
"Certamente, os movimentos populares irão fazer suas avaliações e, nos próximos dias, nos articularemos para programarmos mobilizações e impedirmos, nas ruas, qualquer tentativa de ferir nossa nascente democracia. O povo brasileiro elegeu a presidenta e mais 27 de governadores. E todos têm direito de concluírem seus mandatos constitucionais", disse.
Stédile afirmou ainda que Cunha, acusado de se beneficiar no esquema de corrução investigado pela Operação Lava Jato e de ser dono de contas secretas na Suíça, "não tem moral" para encaminhar processo de impeachment. "Se ele tivesse um pingo de dignidade já teria renunciado para se defender no STF, onde é acusado, com fartas provas, de corrupção", destacou.
Brasil 24/7
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