terça-feira, 15 de dezembro de 2015

NO DESESPERO, PSDB TENTA VALIDAR O GOLPE DE CUNHA


Deputados da oposição, como Carlos Sampaio (PSDB-SP), Paulinho da Força (SD-SP), Rubens Bueno (PPS-PR) e Bruno Araújo (PSDB-PE), se reuniram no final desta manhã com o ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Edson Fachin, para quem entregaram documento com as principais teses desses partidos em defesa do impeachment da presidente Dilma Rousseff; Fachin suspendeu, na semana passada, decisões do Congresso determinadas pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para dar sequência ao impeachment; o plenário do STF decide nesta quarta-feira o rito do processo

15 DE DEZEMBRO DE 2015 ÀS 14:12


247 – A oposição se reuniu no final da manhã desta terça-feira 15 com o ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, para tentar validar o golpe coordenado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e pelo senador Aécio Neves (MG), presidente nacional do PSDB, para tentar destituir a presidente Dilma Rousseff.

Participaram do encontro os líderes do PSDB, Carlos Sampaio (SP); do DEM, Mendonça Filho (PE); do PPS, Rubens Bueno (PR); da Minoria na Câmara, Bruno Araújo (PSDB-PE); da Oposição no Congresso, Pauderney Avelino (DEM-AM); e o presidente do Solidariedade, Paulo Pereira da Silva (SP). Eles entregaram ao ministro um documento com as principais teses desses partidos em defesa do impeachment.

Relator do caso, Fachin suspendeu, na semana passada, decisões do Congresso Nacional determinadas por Cunha para dar sequência ao impeachment. Foi anulada a votação que elegeu a comissão que analisará o pedido aceito pelo presidente da Câmara. Nesta quarta-feira, o plenário do Supremo analisará duas representações do PCdoB, uma contra o fato de a votação ter sido secreta e outra contra a criação de uma chapa alternativa, que foi eleita.

"Entregamos um documento ao ministro Fachin historiando todos os pontos do processo de impeachment que passarão pela apreciação do pleno do Supremo Tribunal Federal amanhã. Falamos da admissibilidade do processo pela Câmara e do processo de julgamento do mérito no Senado Federal. Temos certeza que temos um ministro preocupado com esse momento do país e que o pleno do tribunal, ao tomar essa decisão, vai nortear, sem a interferência política, mas baseado na legalidade, todo o andamento do processo como um todo", relatou Rubens Bueno.


Brasil 24/7

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