terça-feira, 15 de dezembro de 2015

SETOR PRODUTIVO APOIA DILMA CONTRA IMPEACHMENT


A presidente Dilma Rousseff, que se reuniu nesta terça (15) com presidentes de centrais sindicais e representantes do setor produtivo no Fórum da Previdência, ganhou o apoio dos empresários contra o impeachment; o presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Veículos (Anfavea), Luiz Moan, disse que a entidade não vai seguir o caminho da Federação da Indústrias de São Paulo (Fiesp), que se posicionou favorável à perda do cargo da presidente: "A Anfavea pensa no Brasil"; César Prata, da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), foi na mesma linha, alegando que a instituição não é um partido político; o ministro do Trabalho, Miguel Rosseto, disse que "reunião fortalece o ambiente de diálogo positivo para o governo, para a presidenta Dilma, a partir de uma agenda de crescimento econômico"

15 DE DEZEMBRO DE 2015 ÀS 21:13


247 - A presidente Dilma Rousseff, que se reuniu nesta terça-feira (15) com presidentes de centrais sindicais e representantes do setor produtivo no Fórum da Previdência, ganhou o apoio dos empresários contra o impeachment. O presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Veículos (Anfavea), Luiz Moan, disse que a entidade não vai seguir o caminho da Federação da Indústrias de São Paulo (Fiesp), que se posicionou favorável à perda do cargo da presidente. César Prata, da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), foi na mesma linha, alegando que a instituição não é um partido político.

"Quero declarar aqui que eu entendo, eu compreendo a definição ou encaminhamento político que foi dado pela Fiesp. Mas, a Anfavea pensa o Brasil", disse Moan, acrescentando que a crise política deve ser resolvida no seu campo, sem prejudicar a tomada de ações na economia.

"A Abimaq não é uma instituição política. A Abimaq não tem essa postura, não é nosso perfil", emendou Prata.

"Essa reunião fortalece o ambiente de diálogo positivo para o governo, para a presidenta Dilma, a partir de uma agenda de crescimento econômico", disse o ministro do Trabalho e Previdência, Miguel Rossetto, membro do Fórum.

Os presidentes das duas maiores centrais, CUT e Força Sindical, fizeram o mesmo discurso, de que a saída da crise passa pela retomada do crescimento da economia, da geração de emprego e renda e maior acesso ao crédito.

"Esse Brasil precisa de uma nova agenda econômica e uma nova agenda política", disse Vagner Freitas, presidente da CUT.

"É um ponto positivo ter uma unidade de ação, dos trabalhadores, dos empresários e do governo", reforçou o presidente da Força Sindical, Miguel Torres, que no entanto fez questão de ressaltar que a entidade não defende o mandato da presidente.


Brasil 24/7

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