Justiça americana intimou o Citibank a prestar esclarecimentos sobre transações feitas pelo brasileiro J. Hawilla para distribuir milhões de dólares em propinas para dirigentes sul-americanos de futebol; fontes próximas ao caso nos EUA indicaram que as investigações têm relação direta com os contratos da Conmebol para a Copa América; investigadores dizem que ao menos 11 dirigentes teriam recebido propinas, entre eles os ex-presidentes da CBF, José Maria Marin e Ricardo Teixeira, e Marco Polo del Nero, presidente licenciado da entidade
29 DE FEVEREIRO DE 2016 ÀS 07:38
247 – O FBI tenta traçar a rota do esquema usado pelo brasileiro J. Hawilla para distribuir milhões de dólares em propinas para dirigentes sul-americanos de futebol.
A Justiça americana intimou o Citibank a prestar esclarecimentos sobre o caso por conta de “relações bancárias e transações associadas com certos indivíduos e entidades identificadas como tendo tido envolvimento com uma conduta supostamente corrupta’’.
Segundo reportagem de Jamil Chade, fontes próximas ao caso nos EUA indicaram que as investigações têm relação direta com os contratos da Conmebol para a Copa América. Dois pagamentos foram feitos pela conta da Traffic International no Delta National Bank & Trust Co. de Miami para o Citibank. Numa delas, em 17 de junho de 2013, US$ 5 milhões foram depositados. No dia 11 de setembro de 2013, mais US$ 1,6 milhão, de uma conta no Bank Hapoalim de Zurique para o Citibank em Nova York.
Pela investigação americana, ao menos 11 dirigentes teriam recebido propinas especificamente da Datisa, que nasceu de um racha entre a Traffic, entre eles os ex-presidentes da CBF, José Maria Marin e Ricardo Teixeira, e Marco Polo del Nero, presidente licenciado da entidade (leia aqui).
Brasil 24/7
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